Capítulo Cinquenta e Seis

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Notas Iniciais

Finalmente!

Ai, como estou feliz por ter finalmente finalizado este capítulo.

Estava querendo chorar por não conseguir escrever, e a culpa é desse calor infernal que mal deixa a gente escrever. Fritam meus miolos, gente, sério.

Mas o que importa é que estou aqui!

Então vamos ao capítulo, né? 











Alemanha

— 12 de Agosto de 2020


Mesmo que estivesse sobre aquela cama hospitalar recebendo os cuidados necessários — incluindo o soro nas veias —, não conseguia parar de pensar em seu pai. Havia despertado a alguns poucos minutos, e meu noivo avisou que eu havia desmaiado — ainda que não precisasse, pois me lembrava de perder os sentidos. Ele tinha o olhar preocupado, estava tenso, mas também parecia estar aliviado por eu ter aberto meus olhos. Me desculpei por preocupá-lo, a voz embargada por conta do choro que vinha da garganta, e apenas porque eu me sentia extremamente sensível com tudo que estava acontecendo. Ele ainda não sabia nada do meu pai; só que ele estava em cirurgia. E isso para mim era um completo desespero, principalmente quando imaginava como Neji e Hinata, e minha mãe deveriam estar se sentindo. Ela se culpava. O tempo todo enquanto pensava em seu pai, se culpava e imaginava se seus "irmãos" e sua mãe também não o faziam enquanto esperavam por notícias.

Sasuke esteve ao lado da amada o tempo todo. Por todos aqueles minutos, ele a viu chorar, ainda que sem deixar o som sair de seus lábios, a viu não se mexer, completamente inerte, pensativa demais, e ele deixou, imaginando como ela deveria estar se sentindo enquanto esperava por notícias de Hiashi. Ele queria poder fazer mais que apenas abraçá-la, mais que apenas deitar-se ao seu lado e acariciar suas costas, sentindo as lágrimas dela molhando sua camisa, mas sabia que a única coisa que a acalmaria naquele momento era saber que o pai estava fora de perigo. E ele sabia que só os médicos poderiam dar esse alívio a ela.

Mayu e Daisuke se encontravam juntos, na mansão Uchiha, com os avós, os tios e o bisavô ao seu lado, fazendo o impossível e o impossível para distraí-la e fazê-la se esquecer das horas de tormenta que ela passou nas mãos de Sasori. Ela estava ainda muito assustada quando chegou, mas ver seu irmão a fez se acalmar — pelo menos havia sido essas as palavras de Madara, quando o mais novo ligou para saber sobre a pequena. Ela havia perguntado pela mãe, pelo avô Hiashi, por seu pai, e Sasuke só se sentia mais calmo porque sabia que sua família saberia como contar sobre o que estava acontecendo à sua rosadinha sem deixá-la mais assustada do que já se encontrava.

— Tsunade!

Sasuke se virou ao escutar a voz da amada, encontrado a médica dela, que adentrava o quarto um tanto branco demais.

— E o meu pai?

— Como está se sentindo?

— Eu quero saber sobre o meu pai. – Retrucou.

Seize The DayOnde histórias criam vida. Descubra agora