Capítulo Dezenove

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Alemanha

— 20 de Janeiro de 2020


Sasuke tinha resolvido tudo com o casal que estava querendo a filha — que havia sido tirada deles — de volta. Esse caso havia sido mais fácil do que imaginou. O exame havia dado positivo e com as testemunhas e com admissão do médico, que tinha contado tudo sobre a trama dos pais do casal, eles haviam conseguido a filha de volta em menos de uma semana. E tão rápido simplesmente porque havia conseguido todas as provas — que haviam sido suficientes para o juiz. E ainda que tivesse ficado mais horas lidando com aquele caso, para que pudesse resolvê-lo depressa e dar aquela felicidade nãos aqueles pais que sofreram tanto por aquela história quanto para a criança que havia descoberto de forma tão triste, se sentiu bem.

Por ter passado aqueles cinco dias lidando com aquele caso até mesmo em casa, em seu escritório, tirou uma folga naquele dia, principalmente por estar um tempinho frio. Ainda assim, a pedido de seu filho e a filha de Sakura, ela havia ido trabalhar, o que não era uma grande surpresa para ele, já que isso vinha acontecendo desde que Daisuke havia se apegado completamente a sua babá preferida. E tão mais que antes, aqueles dois estavam um grude, e era a coisa mais fofa ver como o garotinho tratava sua melhor amiga. A cena sempre emocionava os pais. O menino sabia que ela estava doente, sabia que precisava de cuidados, e por isso tinha uma extrema cautela e cuidado para com a pequena, e Sasuke, assim como Sakura, gostava de ver como um tratava o outro, em especial o Uchiha menor, por conta de sua idade tão pequena, e ainda assim, sua sensibilidade para com a situação.

Enquanto a rosada preparava o almoço, o moreno jogava videogame com ambas as crianças, se divertindo como acontecia sempre que estava em casa, se lembrando das palavras de seu pai sobre seu garotinho estar ficando viciado naquela coisa. Teve de admitir que era verdade, e podia ver isso naquele instante, enquanto perdia para o menino mais uma vez. Daisuke sabia todos os especiais dos personagens de cabeça. E mais uma vez se impressionava com sua inteligência. E Mayu não ficava para trás; ela tinha a mesma inteligência. Mas não ficava assim tão surpreso, afinal ela era filha de Haruno Sakura, e provavelmente seu filho era tão inteligente por ter pego a inteligência tanto dele quanto de Karin.

A mulher de cabelos rosados apareceu na sala — atrapalhando um pouco o jogo — para avisar que o almoço estava pronto, e Sasuke pausou o jogo.

— Ah, papai, eu estava ganhando.

— De novo. – Deu uma risadinha. – Você é muito ruim nisso, tio Sasuke.

— Como é? – A puxou para seu colo, lhe fazendo cócegas em seguida, ouvindo a garotinha gargalhar. – Como assim eu sou ruim, sua pestinha?

— É ruim sim. Perdeu de mim e da Mayu três vezes.

Sasuke para com as cócegas, olhando de um para outro.

— Vocês andam viciados.

— Papai, o senhor não está sabendo perder.

E o mais velho não pôde deixar de rir.

— Verdade, e isso não é legal. – A rosadinha concordou.

— Ah, mas me deixa pegar vocês dois.

E no instante seguinte ambos estavam correndo para longe do outro, mais especificamente em direção a cozinha, onde teriam a quem recorrer, e quando Sasuke os seguiu, os encontrou atrás de Sakura, que estava completamente confusa.

— O que está acontecendo?

— Mamãe, tio Sasuke não sabe perder.

— É, e ele disse que a gente está viciado.

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