Seize The Day

Epílogo

Notas Iniciais

Assim como prometi, aqui estou com o Epílogo dessa história incrível.

Sim, é o último capítulo.

O fim dessa trajetória.

Estou tão emocionada...

Mas vamos ao capítulo!

Alemanha

— 08 de Dezembro de 2028

OITO ANOS DEPOIS

Sakura fitava aquela garotinha de cabelos rosados e olhos esverdeados que brincava ao lado de seus irmãos mais velhos, com um sorriso nos lábios. Aquela havia sido a linda família que havia construído ao lado de Sasuke. Mesmo em meio a turbulências, eles conseguiram passar por tudo e viver uma vida feliz. Não havia sido fácil, ela ainda se lembrava dos momentos difíceis, mas fazia com que pensasse que havia valido a pena passar por tudo que passou, apenas para ter ao seu lado Uchiha Sasuke e aquelas lindas crianças. Ela tinha uma vida muito feliz. Claro que não era tudo a mil maravilhas; havia os dias em que discutia com o marido, os dias em que ele ficava chateado com ela por algo, os dias em que tinham problemas com as crianças ou na escola, ou seja, com o que for, mas era a vida. Fazia parte da vida. Nem tudo era felicidade. Mas nem por isso eles deixavam de se amar. Na verdade, eles se amavam ainda mais com intensidade. Nunca dormiam em quartos separados quando brigavam e sempre resolviam suas diferenças antes de adentrarem o quarto do casal.

Durante todos aqueles anos em que se passaram, Daisuke e Mayu estavam sempre prontos a ajudar. Eles eram muito prestativos; mas sempre haviam sido, então não era uma grande surpresa para os pais quando eles se prontificavam a cuidar dos menores. Durante os dois primeiros anos de Saito e Sayuri, os primogênitos ajudaram ambos os pais com tudo que podiam; eles aprenderam a fazer a mamadeira, aprenderam a trocar fralda, por mais nojento que achassem que fosse, aprenderam a pegá-los no colo e fazê-los se acalmar até que um dos pais ou ambos aparecessem para fazê-los dormir ou dar de mamar. E era fofo ver a forma como eram tão cuidadosos com os irmãozinhos; sempre protegendo-os e cuidando de perto para que não se machucarem ou mesmo para impedir que alguém fizesse mal a eles de alguma forma.

Seus olhos caíram sobre a mais nova, de apenas três aninhos. Ela havia sido planejada, diferente dos irmãos. Os gêmeos já tinham seus quatro anos quando decidiu engravidar novamente, a pedido do amado. Ele havia insistido muito, e ela acabou aceitando. Não que estivesse fazendo por obrigação, mas por algumas semanas ela pensou se era a hora, principalmente porque tinha seu trabalho no hospital. Decidiu então que não deveria evitar uma gravidez apenas por ser uma médica.

E então passou a evitar os medicamentos, incluindo as injeções. Nos dois primeiros meses, havia sido uma decepção grande para ambos; ela sentia um sintoma, corria para fazer o exame, e dava negativo. Na terceira vez ela decidiu fazer diferente: ela esperaria até que sentisse profundamente que estava grávida. Deixou a emoção de lado, os sentimentos conturbadores, a sensação de que talvez não fosse acontecer como ambos desejavam, e seguiu sua vida como sempre: trabalhando e dando todo seu amor a sua família. Foi quando aconteceu. De forma inesperada para ela, porque havia decidido se esquecer daquela ideia de ter um novo filho e se concentrar nos que estavam alegrando seu dia a dia.