Capítulo Quarenta

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Notas Iniciais

Estou de volta!

Finalmente consegui terminar esse capítulo.

Estou realmente revoltada, porque pensei que conseguiria postar no dia do aniversário da Sakura, mas infelizmente estou atrasada.

Mas que seja!

Feliz Aniversário, Rainha!

Agora, sem mais...

Boa Leitura, estrelinhas








Alemanha

— 07 de Março de 2020


Sakura e Korine se abraçam, fortemente; ambas tristes com a situação de Mayu. Sua intenção era chegar no dia anterior, mas seu voo atrasou; e ela pediu tanto para que nada acontecesse com a sobrinha nesse meio tempo. Infelizmente, quando a ex-cunhada ligou, ela estava em uma viagem de trabalho a quase três dias da Alemanha, e e para piorar tudo, o voo atrasou mais algumas horas para poder finalmente chegar ao seu destino; se estivesse na Itália seriam poucas horas de voo. E se arrependeu amargamente por ter pego aquele trabalho, principalmente quando sabia que era assim tão necessário, já que poderia enviar alguém em seu lugar.

A ex-Akasuna sentiu seu peito apertar quando percebeu a chamada de Sakura, principalmente porque percebeu ao escutar sua voz chorosa que algo havia realmente acontecido; elas conversavam poucas vezes na semana; mal tinham tempo e por isso, quando viu que haviam várias chamadas perdidas, temeu pelo pior. Mayu precisava de algo que não era fácil de conseguir, e queria ela, poder ser essa doadora, mas nem ela e muito menos seu marido haviam sido compatíveis, e isso de certa forma a angustiava. Se perguntava se seu irmão seria tão maldito a ponto de não aparecer para fazer o teste, pelo bem da filha; mas ela sabia que ele só se importava consigo mesmo, e que por isso se ele realmente aparecesse, seria para o bem próprio, afinal, ele ainda queria a guarda da Mayu.

Korine percebeu o tremor do corpo da rosada ao se abraçarem; podia imaginar o desespero, a agonia, sua dor por estar passando tal angustia, afinal, ela também era mãe. Como tia, já sentia o desespero, a inutilidade, então ela, como mãe, deveria estar se sentindo ainda pior por ver a filha se definhar pouco a pouco. Podia não estar com Mayu durante os meses, mas a amava, a garotinha era muito importante para si; era sangue do seu sangue, afinal de contas, e mesmo que não fosse, ainda assim, se sentiria da mesma forma. Pensar em seu sangue, consequentemente a fazia pensar em sua família; Sasori, seu irmão mais novo, egoísta, que só se importava consigo mesmo, consequentemente, na empresa da família. Ela ainda não conseguia acreditar que eles tinham sido gerados pela mesma mãe, não conseguia compreender como alguém que tinha o mesmo sangue que ela, podia ser tão displicente com a própria filha; obrigou-se a esquecê-lo, pelo menos naquele momento; Sakura e Mayu precisavam dela, e mesmo que fosse difícil imaginar o que pode acontecer com sua sobrinha, sem se deixar abater, ela precisava ser forte, pela rosada.

— Como vai, Sasuke? – Perguntou ao moreno, quando a ex-cunhada se afastou.

— Bem, apesar de tudo. – Responde, depois de um suspiro longo. – E como você está?

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