Capítulo Trinta

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Alemanha

— 04 de Março de 2020


Sasuke ouve o som do despertador e o desliga antes que acordasse a namorada. Olhou para a rosada que estava enroscada no seu corpo e sorriu. A cabeça dela estava sobre seu peito e a perna direita entre suas pernas e vestia-se apenas com sua camisa preta de mangas curtas. Desde que todos descobriram sobre o namoro, ela estava passando mais tempo ali do que no próprio apartamento. E ele estava adorando isso. As crianças mais ainda. Mas não só pelo fato de que poderia aproveitar mais a presença da namorada, mas também porque se preocupava com a segurança dela e de Mayu. Sasori estava sumido desde que apareceu na última vez, mas isso não queria dizer que ele não voltaria a procurar por sua namorada. Ele tinha certeza, afinal, já havia acontecido antes. E por isso se perguntava por quantas vezes mais isso aconteceria, e ainda assim, o ruivo continuaria a solta.

Havia se passado apenas uma semana desde o casamento de seu irmão. Uma semana, que todos estavam sabendo sobre seu namoro com Sakura. E por incrível que pareça, os jornalistas ainda não haviam descoberto sobre aquela notícia. E eles agradeciam mentalmente por isso. Não conseguiriam suportar os urubus fazendo questionamentos, ou pior, fazendo especulações sobre o namoro dos dois. Sasuke sabia que alguns deles podiam ser cruéis. Ele já sentiu na pele, e não gostaria que a namorada sentisse o mesmo. Ou o nome da sua família. Afinal, eles já haviam passado por muito quando sua prisão saiu nos jornais.

Olhou no relógio e percebeu que se não se levantasse logo, se atrasaria. Gostaria de continuar deitado com a namorada por cima de si, por mais algumas horas, mas sabia que tinha responsabilidades, apesar de que não teria nenhuma reunião ou audiência naquele dia. Como não havia achado um jeito de tirá-la de cima, sem que a despertasse, Sasuke começou a passar as mãos nas costas, por cima da camisa, levemente, enquanto sussurrava seu nome, esperando que ela despertasse. O Uchiha sabia que a amada não demoraria a resmungar, afinal, ela tinha um sono muito leve.

— Hum.

Ele sorriu.

Me acordou. – Resmungou, abrindo os olhos vagarosamente, por conta do sono que ainda sentia por demasiado.

— Desculpe, mas não tinha outro jeito, meu amor.

Ela fechou os olhos.

— Não consigo sair da cama com você em cima de mim.

— Então fique. Ou você não gostaria de passar parte da manhã comigo nessa cama? – Diz, beijando o pescoço dele levemente, mas cem por cento de forma provocativa.

— Eu adoraria, querida, mas eu preciso trabalhar.

E então os olhos esverdeados caíram sobre o moreno abaixo de si, e foi imediato o arquear das sobrancelhas, sabendo que ele estava fazendo um esforço sobre-humano para dizer aquelas palavras e ainda mais para afastá-la de si, por esse motivo se sentou na cama, olhando-o de forma provocante.

— Não acredito que prefira ir para aquele escritório sem graça ao invés de ficar com sua linda namorada.

Ele riu, balançando a cabeça.

— Não me provoque. – A viu sorrir, tombando a cabeça para o lado. – Sou capaz de jogar tudo para o alto e passar o dia todo aqui com você.

Mesmo que ele soubesse que seus pequenos acordariam em algumas horas, e então não mais estariam sozinhos.

— E o que te impede de fazer isso? Você é o diretor executivo da empresa.

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