Capítulo Sessenta

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Notas Iniciais

Consegui finalizar. Foi complicado, foi emocionante, eu não sabia como escrever porque estava com medo desse final. Não porque não ficaria bom, mas porque depois deste capítulo, teria apenas mais um e acabou.

Sayonará.

Triste. Eu me sinto triste, mesmo sabendo que é assim que acontece: histórias acabam para que outras comecem. Mesmo assim não é fácil para mim. Essa história foi muito importante para tantas pessoas, em especial para mim. Todos que me apoiaram, que estavam sempre comentando e me incentivando cada vez mais a continuar a escrevê-la, foram tão especiais na minha vida.

Bom, mas eu não quero chorar logo nas Notas Iniciais.

Então vamos a leitura!











Alemanha

— 08 de Dezembro de 2020


Sasuke fitava a esposa a todo segundo durante todo o caminho até aquela casa de campo. A viagem estava tranquila, ao contrário dele mesmo, que sentia o nervosismo por sua amada já estar na última semana de gestação. Não conseguia deixar de pensar que era um erro, que deveriam ter ficado em casa assim como havia planejado, mas sua garota era insistente; ela havia falado e falado sobre aquela viagem, insistido para que fossem, implorado com aquele jeitinho que ele mal conseguia negar, e era esse o motivo de estarem os dois dentro daquele carro as 14h horas da tarde. Mas já se arrependia de ter deixado a rosada lhe convencer. Deveria ter sido mais firme, como havia sido — ou pelo menos tentado — durante dois dias.

Os amigos haviam ido na frente, porque o plano era realmente eles irem e levar seus filhos para que eles se divertissem na casa de campo da família Uchiha. E depois de dois dias inteirinhos escutando sua amada até mesmo reclamar e dizer que ele estava sendo cruel com ela, ele acabou fazendo as malas, colocado no carro e seguido para a cidade vizinha; ainda que estivesse com aquela sensação de que não devia fazê-lo. Ainda assim, a animação de sua garota. Tinha de confessar de que estava feliz por ela estar feliz, mas mesmo assim a preocupação não o deixava.

A barriga dela estava enorme. Com sete meses e duas semanas, ela mal conseguia andar; sentia dores nas pernas, na coluna, não dormia bem por conta das posições que não lhe agradavam, vinha dormindo mais do que no começo da gestação; extremamente cansada. E ele se preocupava, claro. O tempo. Estava sempre por perto, e sempre que precisava deixá-la por alguns minutos, havia alguém para cuidá-la. Havia controlado sua alimentação, suas saídas, e deixado a mulher um pouco enlouquecida; mas ele se convencia de que era para o próprio bem dela e que por isso não podia se deixar vencer por aqueles olhinhos esverdeados cheios de significados.

Naquele momento ela estava ao seu lado com um pote médio de sorvete no qual ela havia pego do congelador antes de sair de casa. Ele reclamou, claro, mas ela apenas seguiu em direção ao carro com aquele sorriso lindo, abrindo o pote após colocar o cinto e gemendo ao levar a boca e sentir o gosto em seus lábios.

Seize The DayOnde histórias criam vida. Descubra agora