Capítulo Onze

3.1K 181 150
                                    



Alemanha

— 06 de outubro de 2019


Aquele era mais um típico almoço em família, e assim como todo final de semana, ali estava ele com seu filho, que acordou completamente emburrado, mais uma vez, por não poder ter a presença de sua amada babá ao seu lado. Aquela cena já não era uma surpresa para Sasuke, e já estava acostumado e sabendo lidar com seu garotinho marrento, que ficava todo impaciente quando não podia ver Sakura. Quando as coisas não saiam como ele queria, Daisuke emburrava e ficava resmungando, assim como ele mesmo quando criança, e Sasuke se via voltando a época em que era uma criança sempre que cenas como a que viu mais cedo acontecia. O que o divertia de certa forma, já que via muito mais Karin em seu pequeno do que ele mesmo.

Itachi e Izumi ainda não haviam chego, mas o que deixava sua mãe mais ansiosa do que já se encontraria caso isso acontecesse, era o fato de que aquele seria mais um dia em que ambos estariam indo à consulta médica. Era dia de ultrassom e Mikoto estava ansiosa para ver mais uma fotografia de sua netinha.

No meio da semana ambos haviam se mudado para o mesmo condómino que Shisui morava com sua família, e a matriarca Uchiha havia praticamente chorado por não ter mais o filho mais velho junto dela — ainda que ele passasse mais tempo com a noiva do que em casa com ela e o marido. E Sasuke conseguia compreender o porquê de os outros dois visitarem tanto sua mãe durante a semana, diferente dele que não tinha tanto tempo quanto seus irmãos.

Daisuke estava com Shasta a mais de meia hora. No instante em que pisaram na mansão — com ele ainda emburrado —, seu pequeno abraçou os avós e correu para brincar com sua amiguinha preciosa — depois de Haruno Mayu, claro. Apesar da tristeza que sentia por não poder ver Sakura e muito menos a filha dela, cada um dos presentes puderam perceber a mudança de comportamento e de humor no momento em que o avô comentou sobre o Rusk Siberiano. Era por esse motivo que sempre saía com ele no final de semana, era uma forma de distraí-lo da saudade que ele sentia das mulheres de cabelos rosados — ainda que uma delas fosse apenas uma criança. Funcionava por algumas horas, até ele voltar a se lembra e insistir que o deixasse ligar para a babá preferida dele.

Sasuke não podia culpá-lo por aquela impaciência, muito menos recriminá-lo por aquele amor grandioso que ele já sentia pela mulher. Sakura realmente era uma ótima pessoa, carinhosa, amorosa, cuidadosa, e por isso entendia completamente o amor que seu filho sentia por ela. Ele mesmo sentia coisas que ainda não sabia definir completamente, mas que já tinha uma ideia do carinho enorme que sentia por ela.

— Até que enfim.

Sasuke, que se encontrava sentado no sofá ao lado de seu pai, olha para onde o mais velho havia direcionado o olhar, encontrando Itachi e Izumi lado a lado.

— Como foi lá? – Pergunta, se levantando e se aproximando dos "filhos".

— Foi tudo ótimo. – Izumi responde, sorrindo.

— A Akanne está perfeita como sempre, e a médica disse que provavelmente ela nasça antes do tempo.

— Mas e o casamento?

— O bom é que não entregamos os convites ainda, então... – Diz de forma divertida, fazendo seu pai sorrir ao mesmo tempo em que Sasuke se levantava.

— Então vocês vão esperar até que a pequena nasça?

— Isso mesmo, irmãozinho. – Colocou uma das mãos no ombro do irmão. – Bom, nós não estamos com tanta pressa assim, já estamos morando juntos. Só queríamos nos casar antes da Akanne nascer, mas já que essa princesinha não quer do nosso jeito...

Seize The DayOnde histórias criam vida. Descubra agora