Capítulo Vinte e Oito

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Alemanha

— 28 de Fevereiro de 2020


Graças a Akasuna no Sasori, Sakura estava extremamente atrasada para seu compromisso. E como ela queria matá-lo com suas próprias mãos. Odiava ter que fazer as pessoas esperarem. Havia prometido a noiva que estaria com ela para ajudá-la a se vestir e infelizmente não poderia fazê-lo. Havia ligado e explicado que havia acontecido um imprevisto — e claro, ela explicaria o motivo depois, pessoalmente —, e então pediu desculpas por não poder estar com sua amiga em momento tão importante para ela, cumprindo com sua palavra. E por isso se sentia tão chateada.

Quase semana havia se passado desde a última vez que o ruivo a ameaçou — mais especificamente, quatro dias —, desde que Sasuke o surrou no meio da rua, com um várias pessoas de testemunha, e ele não havia lhe procurado desde então, e até mesmo realmente achou que a polícia havia o assustado. Grande engano. Sakura havia ficado tão trêmula naquele dia, que o namorado quem dirigiu seu carro e pediu para o irmão buscar o dele no estacionamento do hospital. A rosada era agradecida pelo namorado ter aparecido — por mais que tivesse dito a ele que não deveria ter reagido ao o que o ruivo fez. Admitia que tinha muito medo do que o ruivo faria caso ele não aparecesse. Sasori estava completamente desequilibrado assim como seu namorado havia dito. Naquele dia horrível, ela e a filha ficaram com Sasuke e Daisuke. Ela estava temerosa demais para dormir sozinha.

Quando pensou que ele finalmente, havia desistido — pensamento muito idiota da sua parte, vale ressaltar —, ele apareceu em seu apartamento quando estava saindo. Diferente da vez anterior, ele ficou no saguão, esperando-a. Não imaginou que ele teria a coragem de procurá-la novamente no meio do dia, onde qualquer um poderia ver, mas como da outra vez, ele o fez. Sakura estava conversando com uma recepcionista e por isso não percebeu a tempo. Quando viu, Mayumi estava perto dele e desesperada correu até ela, puxando-a para longe do Akasuna.

Sakura trincou os dentes, se lembrando do ocorrido.



Mayumi. O que eu falei sobre falar com estranhos?

— E eu sou mesmo um estranho? – Provocou.

— Você por acaso se esqueceu que deve ficar bem longe de mim e da minha filha? Não tem medo de ser preso?

— Ora, Sakura, não seja tão rancorosa.

Ela fechou a mão livre em punho, já que a outra estava pousada no ombro da filha.

— Mayumi já sabe de tudo, não é?

Sakura o olha confusa.

De tudo o que, ela se perguntava.

— É verdade, mamãe?

Elas se olharam.

— É verdade que ele é o papai?

Sakura ficou sem palavras por poucos minutos, tentando digerir a pergunta. O ruivo tinha contado. Aquele desgraçado tinha contado a sua filha.

— Como você teve coragem?

— Ela é minha filha. Merece saber que é minha filha. – Sorriu falsamente para a garotinha. – Não é, Mayu?

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