Capítulo Quinze

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Alemanha

— 01 de Novembro de 2019


Os irmãos seguiram a mulher pouco mais atrás, ouvindo seus saltos ecoarem a cada passo dado por ela. Seus olhos passavam por cada canto do lugar, encontrando grandes janelas por cada um dos corredores que tiveram de passar, encontrando em uma das amplas salas durante o caminho, algumas crianças parecendo ter aulas. E imaginaram que o rapaz mais velho que se encontrava lá dentro fosse um professor também pago pelo — misterioso — bem feitor da instituição. E por um momento estiveram bastante curiosos. Sakura havia comentado que o orfanato onde os Hyuuga ajudava mensalmente, tinha também dois professores particulares pegos por eles que davam aulas de diferentes matérias, e por isso imaginavam que as crianças daquela instituição provavelmente estavam tendo o mesmo ensino.

Subiram cinco degraus, que chegava a um novo corredor, tão amplo quanto os outros dois nos quais haviam passado a pouco, trocaram um olhar no qual a recepcionista não havia percebido, e então, finalmente, mais a frente, puderam enxergar uma porta extensa e de vidro com uma plaquinha escrito "diretoria".

A mulher a frente deles abriu a porta e com um sorriso pediu para que entrasse, deixando-os logo em seguida, fechando-a. No instante em que adentraram o cômodo amplo, puderam enxergar a mulher de longos cabelos ruivos e olhos castanho-claro sentada em uma cadeira giratória a frente de uma mesa grande de madeira clara.

— Bom dia, meu nome é Inoue Tayuya. – Lhes cumprimentou com um sorriso, e já de pé.

— Uchiha Sasuke.

— Uchiha Itachi

A mulher balançou a cabeça antes de apontar para as cadeiras a frente dela.

— Sentem-se, por favor.

Eles o fizeram quase ao mesmo tempo, e a mulher fez o mesmo logo após ambos.

— Então, me digam o que precisam falar comigo.

— Bom... – Sasuke olhou para o irmão, antes de se voltar para a mulher. – Nós estamos procurando uma pessoa. Nossa prima, para ser mais específico. Ela foi... – Se interrompeu, e antes de continuar, pigarreou. – Ela desapareceu a alguns anos. Tinha apenas seis meses.

— E como podem ter certeza de que ela está em um orfanato?

— Nós temos uma suspeita apenas. – Itachi respondeu. – Nós fomos até um orfanato e nos deram uma lista com os nomes, as identificações, entre outras coisas das crianças que foram transferidas de lá na época em que teve um incêndio, e aqui foi um dos lugares que estava na lista.

— Nós encontramos uma garotinha... – Pegou a pasta, retirando um papel de dentro dela. – Ela tinha a mesma idade da nossa prima quando apareceu no orfanato, os meus olhos, a mesma marca de nascença...

— Então ela tem uma marca de nascença.

Ambos assentem, enquanto ela pegava a folha.

— Não tem nome... –Franziu o cenho. – E nesta foto ela tem... três anos. – Leu na ficha. – Realmente ela pode sim ter vindo para cá.

— Antes daqui ela passou por um segundo orfanato.

— E qual o nome?

— "Srta. Peregrina"

— Eu tive crianças que vieram de lá. Mas isso é estranho...

Foi a vez de os Uchiha franzirem o cenho.

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