Capítulo Dezesseis

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Alemanha

— 25 de Dezembro de 2019


Sakura parou o carro em frente à mansão do pai dos amigos Sabaku. Respirou fundo e então abriu a porta, saindo de seu carro em seguida. Abriu a porta de trás, descendo a filha e colocando-a no chão antes de pegar os presentes que estavam dentro de um saco grande e rosa de papel. Arrumou a saia do vestido rosa e rodado de sua garotinha e pegou em sua mão com a mão livre, caminhando até a porta, tocando a campainha em seguida, esperando que viessem lhe receber. Para si havia escolhido um vestido vermelho de alça um pouco grossa, com o colo exposto; a saia era um pouco rodada e batia a um palmo e meio de seus joelhos; calçava um scarpin vermelho com o salto dourado, assim como as correntes que completava o modelo do sapato.

Não se sentia nervosa pela festa, e sim por quem encontraria, em especial os inconvenientes que nunca deixavam de lhe fazer comentários sobre seus sentimentos por Sasuke — ou o que eles insistiam em dizer que os tinha mesmo sem confessar —, e pior, sobre o relacionamento que gostariam que ambos tivessem. Estava tentando se preparar, ainda que soubesse que poderia ter se preparado por dias, semanas, meses, e ainda assim se sentiria extremamente envergonhada.

Sorriu para Sabaku no Ryuuji quando ele abriu a porta, cumprimentando-o em seguida, ganhando um abraço e um beijo na bochecha. Fazia muito tempo que não o via, desde o aniversário de quatro anos dos filhos gêmeos de Shikamaru e Temari. Ele nunca ia nos aniversários dos filhos de Gaara, já que sabia muito bem que o filho mais novo o odiava, e mesmo que desejasse tanto se aproximar, ele preferia não pressionar o filho. Ainda assim, nunca deixava de enviar os presentes para cada um de seus netos. E Sakura sabia que ainda assim, isso o deixava entristecido, principalmente porque tinha ideia de que tudo que estava acontecendo era por culpa dele mesmo. Ele estava arrependido, e por isso se compadecia com os sentimentos do ruivo, mas também compreendido o ódio de seu amigo.

— Mayu, você está enorme. E está linda.

A pequena corresponde ao sorriso do mais velho.

— Obrigada.

— E como ela está? – Pergunta olhando para Sakura.

— Melhor, mas..., não sei se sabe, mas ela precisa de uma medula.

— Sim, eu soube. Espero que consiga, estou torcendo para isso.

Ela assente, agradecida por seu apoio.

— Entrem. – Se afasta, deixando que ambas passem, fechando a porta em seguida. – Mayu, eu me lembrei de você quando estava viajando, Sabia?

— Por que? – Inclina a cabeça, curiosa.

— Lembra quando você comentou que queria um globo de neve?

Ela sorriu.

— Ingual aquele da mamãe. – Olha para a mãe. – Que quebrou.

— "Igual", filha. Se fala "igual".

— Então, eu encontrei na minha viagem.

Sakura imediatamente o olhou, já imaginando o porquê daquela conversa.

— Mesmo? – Pergunta animada.

— Ryuu, você não fez isso.

— Ora, por que não? Eu só estou cumprindo com a minha promessa.

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