Capítulo Treze

3.2K 188 99
                                    




Alemanha

— 11 de Outubro de 2019


Sasuke e Sakura estavam sentados um do lado do outro, em um dos sofás da sala de espera. esperando por notícias de Mayu. Assim que chegaram, Tsunade foi chamada, e em seguida f rosadinha foi levada por duas enfermeiras e uma residente da confiança da médica da garotinha, que também havia se preocupado por demasiado ao perceber a temperatura elevada de Mayu, apesar de não ter dito uma palavra. Mas que Sasuke, que era bastante observador, principalmente em momentos como aquele, havia percebido.

Daisuke dormia com a cabeça apoiada nas pernas do pai. Ele não queria dormir, queria saber da amiga, insistiu em ficar acordado, tentou, com muito custo, mas chegou uma hora que o cansaço falou mais alto. E ambos os adultos ao seu lado se aliviaram por isso, principalmente quando o viam tão preocupado.

Mayu estava com Tsunade á mais duas horas, e tanto Sasuke quanto Sakura já começavam a ficar agoniados; a segunda ainda mais. A rosada mexia a perna que estava por cima da esquerda, em um mesmo movimento, para frente e para trás, já não aguentando ter que esperar, por mais que aquela não fosse a primeira vez que passava por aquela mesma agonia. Tudo que queria naquele momento era ver a filha e constatar que ela estava bem. Ela precisava ouvir da médica que sua garotinha estava bem, apesar de tudo. Que havia finalmente despertado e que a febre havia finalmente a deixado.

A Haruno havia contado para o Uchiha quando estavam no carro a caminho do hospital, que Mayu dormiu depois do remédio e não acordou, e isso a preocupou por demais. Apesar de estar respirando, ela ficava preocupada de a filha entrar em coma. Ela sabia que podia acontecer, mas pedia aos céus o tempo todo que fosse só por conta da febre altíssima.

Sasuke desviou os olhos do filho para Sakura, percebendo cada vez mais sua agonia. Queria poder fazer alguma coisa, qualquer coisa que pudesse tranquilizá-la pelo menos um pouco. Ele a viu morder o lábio, a viu passar uma das mãos sobre a coxa, por cima do tecido da calça legging e rapidamente também pode ver quando o rosto dela ficou mais corado, e por algum motivo ele imaginou que era por ela estar segurando o choro.

Ela deveria estar desesperada.

E ela realmente estava. Tsunade não aparecia e isso a deixava louca, porque para ela, isso queria dizer que a situação não era nada boa.

— Sakura.

Ela voltou a si ao ouvir a voz rouca, fitando-o logo em seguida.

— Oi?

— Quer que eu vá perguntar por Tsunade?

— Ela deve estar com a Mayu, não vai adiantar. – Suspirou, passando as mãos no rosto. – Deve ter acontecido algo muito ruim.

— Talvez não.

— Ela não veio nos ver, Sasuke. Ela está lá dentro com a minha filha á quase três horas. – Diz rapidamente, desesperada, olhando-o nos olhos novamente. – É muito tempo. Muito tempo para ficar com a Mayu, muito tempo para fazer todos os exames... – Fez uma pausa curta. – E se Mayu entrou em coma?

— Ela não entrou em coma. – Diz devagar, firme. – A Mayu está bem, ela só estava com febre. – Pegou na mão dela. – Fica calma, logo Tsunade vai aparecer.

Ela engoliu o choro, e então assentiu.

— Estou com medo. – Confessa em sussurro; a voz quase não saiu pelo choro reprimido.

Seize The DayOnde histórias criam vida. Descubra agora