Capítulo Dezessete

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Alemanha

— 25 de Dezembro de 2019


Naquele momento os jovens estavam organizando a para poderem finalmente descansar depois da agitação. A cozinha estava uma bagunça, assim como a sala de TV e a sala de estar onde os presentes estavam antes de serem entregues uns aos outros. E por saber que no dia seguinte todos seguiriam para suas casas após o café-da-manhã, decidiram se dividir naquela noite mesmo para poderem acabar com a "faxina" mais rápido. Os mais velhos estavam deitados, com exceção de Mikoto e Suzuki, que haviam feito questão de ficar com a louça.

Passava da 1h da manhã quando finalmente terminaram de fazer a limpeza e a organização de cada cômodo usado naquela noite de festejo, e mesmo que tenha dito mais cedo que ficaria para dormir, Sakura pensava em ir para casa — sem que Izumi ou Daisuke, que já dormia, pudessem pegá-la no flagra, claro. Mikoto enxugou o ultimo prato que Suzuki havia lavado, e o guardou no armário, neste mesmo momento a rosada adentrou o cômodo para poder lavar as mãos, enxugando-as logo em seguida no pano de prato em cima da mesa de vidro.

Se virou, percebendo que todos seus amigos adentravam aquele mesmo cômodo, conversando entre si. Encontrou Tenten, que praticamente dormia em pé, e acabou não conseguindo deixar de rir, ainda que sozinha. Ela já deveria estar na cama a bastante tempo, mas não queria ir sem o marido. E Sakura se perguntava o que eles ainda faziam acordados, sendo que haviam terminado primeiro que ela e se grupo. Assim como sua amiga Hyuuga, Ino também já piscava, tentando conter o sono. E esse foi o motivo de balançar a cabeça, chamando-as — mesmo que só em pensamento — de teimosas, afinal, havia dito para elas irem descansar quando todos revolveram fazer a limpeza. E então, no instante seguinte percebeu os olhos de Sasuke sobre si. E quase agradeceu quando Suzuki, que havia acabado de organizado a mesa junto das grávidas loiras, se pronuncia, dizendo que já iria se deitar, e essa foi a sua deixa.

— Bom, eu vou indo.

A voz de Sakura se faz presente.

— Claro que não, querida. Está tarde, Mayu já dorme..., é perigoso. – Mikoto diz, preocupada. – Fique hoje e amanhã depois do café-da-manhã você vai.

— Não é tão longe... – Insistiu. – E eu ligo quando chegar.

Sasuke, que ainda tinha os olhos sobre ela desde que ela e sua mãe haviam começado a enxugar as louças, balança a cabeça, não concordando com a ideia da rosada em ir para casa àquela hora da noite; seria perigoso e mais ainda por ela estar com Mayu.

— Eu insisto, Sakura.

— Querida, todos vamos ficar essa noite... – Suzuki diz, apoiando Mikoto. – Não acho que seria prudente você ir para casa a essa hora.

— Você tinha prometido que ficaria. – Izumi aparece no cômodo, pegando a Haruno de surpresa. – Pense no quão tarde está e no quão perigoso seria você chegar à essa hora em casa com uma criança de quatro anos.

— Fique de uma vez, Sakura. – Decidiu se envolver, usando sua voz de ordem. – Até porque meu pai não vai deixar que vá embora a essa hora.

E ainda que quisesse insistir mais um pouco para que a deixem ir, ela teve de concordar com o primo.

— E Minha mãe é capaz de acordá-lo, acredite em mim.

— Com certeza. – Afirma com seriedade.

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