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Ret

Encaro a Anna vindo na minha direção e desencosto do carro.

Anna: Oi! Demorei? - nego e me aproximo mais dando um selinho na mesma.

Ret: cheguei praticamente agora. - falo e ela concorda.

Anna: então vamos! - ela se vira de costas e começa a andar.

Ret: ou. - puxo ela que para de andar e me olha confusa. - me dá a mão aqui.

Ela sorri e segura na minha mão me fazendo concordar.

Tinha se passado 1 semana desde do dia que eu vim pro hospital. Eu já tinha feitos todos os exames que o médico tinha pedido, e agora estou aqui pra ver oq são essa dores.

Te falar que eu tô meio assim com isso. Eu não faço a mínima ideia do que possa ser, mas vai que seja uma coisa grave.

Anna sempre me fala que com saúde não se brinca. E com essa dor no peito então nem se fala.

Mas eu sou teimoso pra caralho! Não vou negar essa porra.

Sei que vim tarde pro hospital e que pode dar problema! Mas pelo menos eu vim.

- Doutor Luís já está te esperando na sala. - concordo e sigo até a sala dele.

Bato na porta e ouço ele me autorizar a minha entrada.

Ret: boa tarde! - comprimento ele.

Dr: boa tarde Filipe, tudo bem? - concordo soltando nossas mãos. - tudo bem Anna?

Anna: tudo bem sim! - ela sorri e se senta do meu lado.

Dr: bom.. - ele se senta na sua cadeira e me olha sério. - eu pedi pra vc fazer todos os exames necessários. - concordo. - eu vi todos eles, assim que ficaram prontos.

Ret: eae? O que eu realmente tenho? - pergunto. - é grave? Tem cura? sei lá.

Anna: calma homem. - ela sussurra no meu ouvido e eu respiro fundo.

Dr: o problema tá aí. - o olho confuso. - em todos seus exames está dando como vc estivesse bem!

Anna se ajeita na cadeira e olha pra ele negando.

Anna: não tem como! Doutor ele sente dor sempre! As vezes vem fraca, as vezes forte! Tão forte que os olhos dele chega a encher de água.

Dr: eu sei! O problema é que não apareceu nada nos exames. - ele fala olhando pra ela e depois olha pra mim. - não tem nada! Eu posso te mostrar todos os exames.

Anna: eu quero ver!

Ele concorda pegando uns papéis em cima da mesa e entrega pra ela.

Eu fico o tempo todo calado. Não tem o que eu falar! Se ele disse que não tem nada é pq não tem!

Eu acho...

Me aproximo da Anna que olhava fixamente os papéis.

Ela vai passando cada um deles negando com a cabeça me fazendo olhar eles tbm mas eu não entendo nada.

Anna: como? - ela deixa os papéis em cima da mesa. - as dores que ele sente não é normal.

Dr: e eu concordo! Não é normal e foi bom vc ter vindo ver o que é.

Ret: se tá me dizendo então que eu não tenho nada? - ele respira fundo e me olha calado por um tempo.

Dr: eu sou médico a mais de 30 anos! E todos os meus pacientes que vieram me procurar com uma dor no peito era diagnósticado com algo. - ele fala e eu presto atenção em cada palavra. - eu ainda estou tentando entender do pq não ter aparecido nada nos seus exames. Vc bateu seu peito em alguns lugar?

Anna me olha e eu tento lembrar.

Ret: não! - respondo e ele concorda.

Anna: mesmo se ele tivesse, iria mostrar em algum desses exames. - ela fala e o doutor concorda.

Dr: eu não vou deixar isso assim! Vai tomando os remédios que eu te falei e mais esses aqui.

Ele me entrega um papel com vários nomes de remédios.

Dr: aí tá todos os remédios necessários e os horários que vc precisa tomar cada um. - ele vai falando apontando pro papel. - vou pedir pra pelo menos vc vim aqui 3 vezes ao mês! - concordo. - vou ir te monitorando com um tempo.

Ret: beleza.. - falo tentando ler os nomes do remédios.

Dr: vou te pedir outra coisa. - levanto meu olhar pro dele. - sempre que a dor vinheta eu preciso que vc anota em algum lugar, o dia, a hora, o local, e o que vc estava fazendo no momento que a dor veio! Tudo isso pode interferir se a dor vem forte ou fraca.

Dr: a dor é apenas de baixo do peito? - concordo. - tem um nome de um gel muito bom pra dores. Passa ele todos os dias antes e depois que acordar! Com ou sem dor tudo bem?

Ret: beleza!

Renascer | Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora