Hoje era nosso último dia aqui em Búzios. Esse final de semana passou mais rápido do que o normal.
A gente decidiu ficar em casa msm já que não tínhamos usado a piscina e nem a churrasqueira.
O som rolava alto lá em baixo enquanto eu estava dentro do quarto terminado de vestir meu biquíni.
Ouço alguém bater na porta e grito um "espera", e logo coloco um shorts indo abrir a porta.
Gabi: aí até que fim eu preciso pegar meu bronzeador. - passa por mim e eu reviro os olhos pegando meu celular em cima da cama e saindo do quarto.
Desço as escadas indo até o quintal onde estava todo mundo.
Vou até a churrasqueira onde estava o Filipe e vejo que já tinha umas carnes prontas, já cortadas no pratinho.
Pego um chamando sua atenção que me olha de cima a baixo me deixando com vergonha já.
Não dá, se alguém olhar mto pra mim eu já fico assim.
Anna: para de me olhar assim. - sussurro pra ele que sorri de lado voltado sua atenção pras carnes. - cínico.
Pego mais um pedaço de carne e vou até a mesa sentando na cadeira.
Nanda: a água está mto boa, juro. - olho pra ela que estava dentro da piscina.
Gabi: primeiro eu vou pegar meu bronze. - pega seu celular em cima da mesa e vai até a espreguiçadeira se deitando na msm.
Lc: se toma cerveja né? - vem até a mim me oferecendo uma latinha.
Anna: sim. Obrigada! - agradeço pegando a latinha na mão dele e abrindo a msm tomando um gole.
Eu fico um pouco sentada mexendo no celular, comendo e bebendo. Enquanto a Nanda ainda estava na piscina, a Gabi se bronzeando, e os meninos estavam conversando na área da churrasqueira.
Decido entrar na piscina e me levanto tirando meu shorts, dobro ele deixando em cima da cadeira e ajeito o laço do meu biquíni da parte de baixo.
Solto meus cabelos que estavam amarrados em um rabo de cavalo e jogo eles todos pra trás.
E sabe aquela sensação que alguém está te olhando? Então eu senti isso e logo rodeio meu olhar e achei a pessoa.
Filipe..
Ele estava encostado no balcão bebendo sua cerveja olhando pra mim e nem aí prós amigos que estavam falando do seu lado.
Ergo as sobrancelhas pra ele que me encara erguendo as deles tbm.
Nego com a cabeça e vou até a piscina.
Nanda: opa a linda decidiu entrar. - sento da beira deixando só meus pés na água.
Anna: eu ia entrar uma hora ou outra. - dou impulso e entro dentro da piscina sentindo a água entrar em contato com a minha pele.
...
Saio por último da piscina quando os meninos falaram que já estava tudo pronto pra almoçar.
Me enrolo na toalha e vou até a bancada pegando um prato me servido com arroz, vinagrete e farofa.
Ando até a churrasqueira onde Filipe estava colocando as carnes no seu prato.
Ret: quer que eu coloque? - concordo com a cabeça e ele começa a colocar as carnes e as linguiças.
Anna: obrigada. - dou um sorriso e ele corresponde da msm forma.
Vou até a mesa deixando meu prato lá e me sirvo com a coca cola.
Senti na cadeira começando a comer junto com os outros.
...
Já estava de tardezinha e eu estava sentada na espreguiçadeira enquanto todos estavam dentro da piscina.
Eu já estava cansada de jogar com eles dentro da piscina e sai.
Estava mexendo no celular quando sinto a presença de alguém sentando na msm espreguiçadeira que a minha.
Ergo meu olhar e vejo o Ret me olhando calado.
Anna: que foi? - deixo meu celular de lado e olho pra ele.
Ret: estava esperando vc largar isso daí. - fala brincando me fazendo rir.
Anna: já larguei ok? - deixei meu celular na minha coxa. - tá de bom humor hoje?
Ret: como assim? - me olha confuso.
Anna: vc as vezes é mto fechado vms se dizer. Tipo mto na sua sabe? Até com seus próprios amigos.
Ele concorda com a cabeça me olhando.
Ret: É necessário saber ficar sozinho entende? Msm cheio de pessoas ao seu redor é bom ficar em silêncio. - da de ombros e eu presto a atenção em tudo. - mergulhado em si tá ligada?. É fundamental estar satisfeito com a sua própria companhia.
Anna: msm rodeado de gente? - falo baixo e ele concorda.
Ret: isso aí msm. Até pq a gente nunca sabe se essa "gente" amanhã vai estar cmg, mas de uma coisa eu sei.
Anna: sabe oq? - ele sorri mais uma vez naquele dia.
Ret: que vai ser sempre eu por eu mesmo.
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