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.Ret.

Ouço o barulho de tiro e respiro fundo esperando do lado de fora da casa.

Th: bora - sai da casa passando por mim.

Ret: não pagou? - ele nega e eu concordo olhando pra dentro da casa vendo o corpo do homem no chão.

Moro na Rocinha desde moleque.

Tabalho na boca. Enrrolando as drogas, contando elas...

É um cargo simples se for comparar com os outros.. Mas trabalho nisso por n ter mta opção tlgd?

Mas não quero subir de cargo não po. Quero isso pra minha vida por pouco tempo.

Quero juntar meu dinheiro e tentar um outro corre.

Th: qual foi ta mo quieto. - desce da sua moto e eu faço o msm.

Ret: nada não euem posso nem ficar na minha mais. - entro na boca falando com os moleques e vou até a sala das drogas.

Th: nossa grosso. - vem atrás de mim fechando a porta da sala.

Lc: já enrrolamos a maioria. - concordo sentando na cadeira começando a enrrolar.

Passa uns. 40 minutos e já tinhamos acabado tudo.

Th: qual foi vmo lá na praça. Ta geral la.

Ret: vou só passar em casa tomar um banho e passo la. - faço um toque com eles saindo da boca.

Subo na minha moto ligando a msm indo em direção a minha casa que fica no inicinho da rocinha.

Moro com a minha mãe. Na real eu moro na casa de cima e ela na de baixo.

Estaciono a moto em frente de casa descendo da msm indo até o portão se ferro que da entrada pra minha casa.

Abro o msm entrando e me viro fechando o portão e começo a andar pelo corredor indo até as escadas.

Subo elas ouvido a vizinha cantando um louvor que eu nunca ouvi na vida.

Abro mais um portãozinho dps de subir as escadas e passo pela varandinha abrindo a porta agr pra minha casa msm.

Acendo a luz já que as janelas estavam todas fechadas com as cortinas.

Tiro meu tênis deixando eles no canto da sala.

Passo pela sala indo até a cozinha que dividia por uma bancada de mármore.

Abro a geladera pegando uma garrafa de água bebendo pela msm. Mo preguiça de pegar um copo e minha mae nem ta aqui.

Fecho a geladeira dps de beber minha água e vou em direção ao banheiro tomar o meu banho.

...

Lc: porra demorou em. - sento na cadeira na mesa onde tinha uns caras. - tava dando a bunda?

Ret: não, mas você quer? Eu te dou. - o msm me manda um dedo do meio.

Ficamos ali trocando umas idéas até que Fernanda mulher do Th aperece com uma mina do lado.

Não dava pra ver mto bem ela, já que a msm estava de cabeça baixa mexendo no celular e seu cabelo estava jogando na sua cara.

Th: até que fim em porra. Pensei que ia morar lá.

Nanda: ai cala a boca. - revira os olhos e eu jogo um pouco minha cabeça pro lado tentando ver o rosto da mulher. - eu trouxe uma amiga pra conhecer a rocinha.

Puxa a garota pra mais perto mas ela nem tira sua atenção do seu celular.

Nanda: essa é a anna. - a mina ergue seu rosto jogando seu cabelo pra trás e olha pra gente sorrindo. - óh esses sao o Th que vc já conhece - aponta pro msm e ela concorda. - o Lc é aquele ali. - aponta pro Lc que faz um joinha com a mão. - esse é o Ret. - aponta pra mim e a tal da anna me olha e sorri.

Encaro ela sério enquanto a fernanda apresentava os outros que eu nem me dei o trabalho de ouvir.

Minha atenção estava na mulher na minha frente que tbm me olhava nem ai pra amiga do lado.

Lc: senta ai mina. - puxa a cadeira do seu lado e ela se senta ficando na minha frente. - tu é da onde?

Anna: Barra. - coloca uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

Ret: oq uma mulher da barra estaria fazendo aqui? - pergunto e ela olha pra mim.

Anna: não posso?

Nanda: tu só fala bosta. Qual o problema dela vim aqui?

Ret: eu só perguntei. - dou de ombros tomando minha cerveja.

Anna: e eu te respondi. - encaro seus olhos e ela faz o msm matendo seu olhar no meu.

Ret: me respondeu com uma pergunta. - ela sorri debochada e se inclina colocando seus braços sobre a mesa cruzando seus dedos.

Anna: mas de qualquer forma eu te respondi.

Renascer | Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora