Jane decidiu permanecer no hospital até que os outros estivessem de volta. Para ter a indicação de onde era o apartamento de Lídia e também para falar direito com ela. Queria também estar com Aaron antes de ir descansar. Voltaria para passar a noite, caso fosse necessário.
Sem pensar em absolutamente nada, Ana disparou pelos corredores até alcançar a saída. Apanhou um táxi e seguiu para o aeroporto. Pela primeira vez desde o seu acidente, não se incomodou com a alta velocidade. Chorava muito e as lágrimas quase a impediam de enxergar. Só conseguia pensar em uma coisa: tinha que trazer Thayla de volta, de algum jeito! Quando chegou ao aeroporto, percebeu que seu telefone estava tocando.
– Alô?
– Ana Julia! Por Deus! Onde você está menina? – era Libermam.
– Aeroporto!– já saindo do carro.
– Não adianta Ana, eles embarcaram no voo das sete horas, eu tentei avisá-la. Sinto muito. – Ana quedou-se novamente sentada no banco do táxi.
– O que?– sentiu como se o coração tivesse se partido em mil pedaços.
– Eu sinto muito, Ana!
– Pois vou atrás deles! E vou trazer minha filha de volta!
– Ana? Do que você está falando?
– Estou indo para o meu apartamento. Vá para lá se quiser falar comigo.– desligou
Por um momento Libermam hesitou. O que deveria fazer? Não podia falar com ninguém, estavam todos abalados pela presente situação, além disso, conhecia Ana bem o suficiente para não tomar qualquer atitude sem o conhecimento dela. Foi encontrá-la no apartamento. Depois decidiria o melhor a ser feito.
Perto do meio dia, AJ foi transferido para um quarto. Distante agora de onde Nick estava. Ainda precisava de bastante repouso e observação, mas Kilmer dissera que se ele se recuperasse bem, poderia sair em uma semana. A notícia animou-o, mas não o fez sorrir. Já tinha algumas horas que vinhas sentindo um angustiante e dolorido aperto no peito.
– Está se sentindo bem?– perguntou Denise percebendo a expressão do rosto dele, que parecia sentir alguma dor.
– Não! – respondeu em voz baixa. – Sinto um vazio... – pensou suspirando. Denise levantou-se a fim de chamar o médico, mas ele segurou-lhe pelo braço. – Onde está a Julia?– com olhos apreensivos.
– É por isso que não está bem? Ela deve estar com a filha dela.– ele suspirou.
– É estranho.– lembrou-se de como se sentia quando Ana estava por perto, mas agora, só conseguia sentir-se vazio e com frio.
– O que? – já um tanto preocupada.
– Pode fechar a janela? – encolheu-se se cobrindo com o lençol. – Está frio aqui!
– Você deve estar com febre. – depois de fechar a janela, aproximou-se e colocou a mão na testa dele. – Está queimando!– ela tencionou sair mais uma vez em busca do médico e mais uma vez ele impediu-a.
– Deixa! O médico vem logo.– ela suspirou e sentou-se ao lado dele.
Marcy foi a primeira a voltar ao hospital. Conversou com os médicos, certificou-se do que seria dito no boletim do meio dia. Verificou com ia a evolução de Nick e soube da transferência de AJ. Depois disso foi falar com o pessoal da assessoria de imprensa do hospital.
A mãe de Nick encontrou os outros na sala de espera. Conversaram por alguns minutos com Aaron. Lídia entrou a eles uma chave do apartamento e Roxanne se ofereceu para acompanhá-los e ajuda no que fosse necessário. Saíram em seguida.
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Alguém como Você
FanfictionCONCLUÍDO Você acredita em amor à primeira vista? Amor eterno? Grandes sacrifícios por amor? Acredita no destino? Quando Ana Julia deixou o seu país, fugindo de um mundo que não a compreendia e não a aceitava, também não acreditava em nada disso. Ma...