Eles se amavam bastante, mas só amor não era o suficiente. América saiu da vida de Justin drasticamente e não deixou rastros, logo depois Bieber construiu uma parede em volta de seu coração sendo ainda mais rude e grosseiro com todos a sua volta, ma...
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Não morra Não morra Não morra
Por favor América não me deixe.
Eu pensava enquanto tentava trazer a minha mulher de volta à vida, o aparelho que estava ligado em seu coração soltava um som irritante, informando que não exista batimentos cardíacos. Lágrimas caiam pelo meu rosto enquanto fazia a massagem cardíaca com mais força.
—Você chegou até aqui, não desista, eu estou aqui. Vamos ficar juntos, ainda vamos ser o casal de margarina que você tanto quer -Fazia a massagem e apertei novamente com o pé o sinal para virem no quarto —Por favor! Enfermeira, não posso te perder não posso, eu morreria.
Pensar em perder América era algo que me matava por dentro, quando segurei seu corpo jovem baleado, quando ela levou um tiro no cemitério, quando foi sequestrada e quando meu pai decidiu matar minha esposa, em todas as vezes ela estava em meus braços. Minha mulher morria em meus braços todas as vezes e por minha causa, não consigo me imaginar sem ela, droga América porque depois de oito anos você teve que aparecer com esse humor ácido, a personalidade de cadela totalmente cética e o sorriso pelo qual me apaixonei desde que era um moleque? Desde que descobri que estava viva, jamais poderia te perder novamente, não por minha causa.
Eu faria tudo para mantê-la a salvo.
Para manter a nossa família a salvo.
Ouvi barulhos vindo do corredor, os médicos entraram correndo junto com todas as enfermeiras que estavam no corredor me afastando com os braços tentando reanima-lá enquanto olho para o monitor dos batimentos cardíacos totalmente cego e surdo pelo tanto de lágrimas caindo compulsivamente.
Aquela foi a pior noite da minha vida, eu nunca tinha ficado tão assustado.
Acordei assustado e ouvia o barulho da televisão ligada, era uma lembrança que veio no sonho. A lembrança do primeiro dia da América entubada, foi o pior da minha vida, achei que fosse perdê-la as três vezes quando veio as três paradas cardio respiratórias na madrugada, ela cheia de tubos, com a cabeça enfaixada e o corpo todo machucado.
Ela é forte. Sempre foi forte. Eu precisava acreditar nisso, meu único fio de esperança.
—Como ela está? -Perguntei ao médico pelo telefone assim que atendi no primeiro toque.
—Sem melhoras no quadro, e sem pioras ainda. Precisamos tirar o tubo de oxigênio daqui há 5 dias, ela pode ter complicações de ainda continuar no oxigênio -Suspirei fundo e fechei os olhos —Ela pode não voltar, pode ter uma parada cardíaca e morrer, temos a ordem de não ressuscitar...
—Não é uma opção -Disse convicto —Não vou assinar isso, apenas faça a merda do seu trabalho por que te pago exatamente pra isso —Bufei no telefone e passei uma mão pelo meu cabelo —E como está Cassandra? -Perguntei alcançando um copo de Bourbon puro.
