Capitulo 53 -América, Wake up.

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América Jane Bieber - Hospital Memorial Noruega

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América Jane Bieber - Hospital Memorial Noruega.

—América, acorde! -Sentia minha cabeça arder por ouvir essa frase por horas e não conseguia nem sequer pensar porque doía muito.

Mesmo se eu quisesse abrir os olhos, eu não conseguia, doía, me pesava eu não conseguia ao menos me mover. Parecia que eu estava no meio de um vendaval, muitas lufadas de ar me atingiam e eu ia ser engolida a qualquer momento, ou até mesmo um Tsunami, meu corpo doía inteiro e o pior de tudo é que eu não conseguia me mexer, como se tivesse paralisada por muito momento ou enterrada no chão com um cimento. Mas eu acreditava que era um pesadelo apenas um pesadelo duradouro, e eu iria acordar ao lado do meu marido.

América, acorde agora -A voz gritou de novo e eu quis chorar de dor pela pontada na cabeça.

Conhecia aquela voz mas de jeito algum eu lembrava quem era o dono dela, eu ao menos consigo lembrar o porque não consigo abrir os olhos.

América você precisa voltar -Ouvi um sussurro dessa vez sentindo a voz mais perto ainda do meu ouvido.

Eu conhecia essa voz, era uma voz familiar, a sensação era voltar pra casa era me sentir em casa, era uma voz boa que me fazia voltar a realidade, tentei sorrir mas doía tanto mas tanto só a tentativa de fazer alguma coisa.

—Você precisava voltar, minha filha -A voz continuava —Eu criei você para ser um ser extraordinário, levante dessa cama -Me assustei com o tom da voz áspero e tentei respirar.

Era o meu pai, aquela voz pertencia ao meu pai.

A lembrança de quantas vezes essa frase me machucou, parecia uma espada enfiada no meio do peito. De todas as vezes que ele me treinava e me dava uma surra até eu conseguir derrotar ele, sempre ouvia que eu precisava ser um ser extraordinário, ele nunca tolerou erros.

—Giu... l- - ian-Falei pausadamente conseguindo terminar.

—Abra os olhos -Ele sussurrou de volta e foi então que eu abri.

A luz forte nos meus olhos veio com tudo fazendo eu colocar a mão na frente sem deixar de observar o local, era uma ilha muito grande e suja. Com coqueiros queimados a areia preta o mar violento e o tempo completamente fechado, não tinha pássaros, nem animais não tinha ninguém a não ser o meu pai ali sentado me olhando.

—Pai -Soltei olhando pra ele sem acreditar ainda.

—America -Ele sorriu preocupado me ajudando a levantar —Não deveria estar aqui -Eu franzi os olhos e esperei pela resposta.

—Onde estamos? -Perguntei olhando para ele.

Giulian olhou para a tempestade chegando mais perto de mim sem ao menos me tocar.

—Eu estou morto, você ainda está viva -Ri de sua resposta, só podia ser um sonho.

—Sei que isso é um pesadelo então...

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