CAPITULO ESPECIALMENTE PARA AS DIVAS DE PLANTÃO ..
Eu não sei como ele conseguiu, mas ele conseguiu uma mesa em frente a fonte que era belíssima com uma sereia no centro dela, e além da mesa ele preparou uma deliciosa comida, o queijo feta estava cremoso no meio do tomate e pepino e havia um pouco apenas de hortelã e alcachofra, essa salada foi regado com molho de tâmaras, e havia o salmão mediterrâneo ao molho Pesto com Pupunha salteada e tomates de cereja.
- Você fez tudo isso sozinho?
Olhei desconfiada para ele apontando o garfo em sua direção ele estava sentado em minha frente com a manga da camisa dobrada até o antebraço, a mão sobre o queixo e o cotovelo sobre a mesa enquanto me olhava comendo.
- Leonard ficou com pena de mim, e mandou um ajudante.
Sorri para ele imaginado a cara do chef, quando se é um chef de cozinha como Leonard tão famosos a cozinha pertence a ele assim como as panelas.
- E você não vai comer?
- Eu fui beliscando enquanto preparava tudo então perdi a fome.
Ele pareceu envergonhado.
- E o salmão como está, pesei no sal?
- O salmão está perfeito, o queijo feta está delicioso e as pupunhas também.
Espetei um pedaço de salmão no garfo e ofereci para ele.
- Experimenta.
Ele abriu sua boca e seus lábios se fecharam sobre o garfo.
- Eu não entendo por que eles não gostam que os clientes se sentem aqui?
Falo distraída enquanto olho para os lados.
- O dono é um infeliz amargurado.
- Oh Dani.
Ele da risada.
- Você o conhece?
Pergunto para ele, e me dá um frio na barriga ao imaginar que seja o tio dele o dono desse lugar.
- Meu avô teve um caso com uma empregada e dessa relação ela teve um filho que ele nunca assumiu.
- Que cretino filho da mãe esse seu avô Daniel.
-Eu não discordo o que você disse.
Ele leva a taça com o vinho até os lábios e fica pensativo olhando atrás de mim, e atrás de mim ah muitas arvores e um belo jardim.
- O dono daqui é o seu tio então Dani.
Ele me olha meio aborrecido.
- como ele foi desprezado por nossa família, ele nos despreza também.
Ele diz enfim e olha para dentro da taça dele, e havia algo em sua voz e o seu jeito de olhar que me doía no coração.
-Mas ele não sabe que meu avô também não gostava de mim, ele não me aceitava como se eu fosse da família.
- Eu sinto muito por você e por ele, porque ele o dono do restaurante é seu tio e talvez vocês se dariam bem.
Ao menos esse, porque o outro Deus me livre.
- A gente se dava bem quando éramos garotos, eu não sabia que a tia dele era nossa faxineira ela também não sabia sobre a nossa família e quando ela descobriu encheu a cabeça dele de veneno contra todos, pelo meu avô e meu tio eu entenderia o ódio dela, mas por mim e minha mãe nós nunca o rejeitaria.
Eu me inclino sobre a mesa esperando que ele me diga mais.
- O ódio semeado quando se é criança ele brota e cria raízes do mesmo jeito em um coração adulto.
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