Capítulo 27🌈

22 13 1
                                    

Estamos todos sentados no tapete da sala a jogar uma versão atualizada de verdade ou consequências. Algo como:
Alguém faz uma pergunta direcionada pra outra pessoa e se está pessoa que lhe foi colocada à pergunta não souber ou querer responder a questão feita, será desafiado a uma missão, na maioria das vezes é só um gole na garrafa vodka.

— Então... Ranger começa! Sophie cutuca o ombro de Ranger, ansiosa.
— Eu mal entendi o jogo. Ranger afirma perdido.
— Pergunta algo! Olívia ri, vendo Ranger se envergonhar.
— Deixa que eu comece. Sophie se atreve.
— Ok, avante! Digo nervoso no jogo.
— Pra o Ranger. Sophie ri. — Com quantas meninas você já ficou?
— Numa noite ou na vida? Ranger ri e isso faz todos gargalhar.
— Você não vai responder? Sasha olha pra ele, talvez curiosa.
— Bem... Vocês não vão rir, não é? Ranger limpa a garganta com um copo de vodka.
— Lembrando que quem amarelar irá ter que beber água da privada. Olívia solta do nada, meio engraçada.
— É sério? Sasha olha para mim e eu nego com a cabeça.
— Ignore-a, por favor. Digo me ajeitando no tapete.
— Desculpa... Eu não posso responder. Ranger se intimida após ver Sasha olhando para ele.
— Sério? — Então vai ter que arcar com a consequências. Sophie diz desiludida.
— Vou encarar. — Mande vir. Ranger se encoraja pronto a beber uma rolha dá sua vodka.
— Nem pensar. — Terá que beber água da privada. Olívia interrompe Ranger.
— O quê? Ranger se assusta.
— Não é sério. Olívia zomba da cara dele.
— Faça um rap, improvisado. Sophie pede e vejo Ranger se confortar.
— Eu tenho lábia de negrinho,
Sasha vem dar um selinho,
Estou trilhando o meu caminho,
Com Deus, eu nunca tô sozinho;
Sou um Mickey e não um patinho
Então, foda-se o seu... cuzinho.
— Que merda foi essa? Olívia dispara assim que ouve o rap de Ranger.
— O quê foi? — Era um improviso ué. Ranger se defende, convencido.
— Eu gostei. — Mas não vou dar um selinho em você, Ranger. Sasha afirma.
— Não agora, mas logo cederás, Sasha! Ranger faz beicinho e Sasha fica corada.
— Então... Jonathan, sua vez. Olívia me cutuca, pôs sou a seguir de Sophie.
O quê vou perguntar? A quem vou questionar?
A única pessoa que eu gostaria de estar a questionar, mal está aqui.
— Sasha, qual é o seu maior medo? Perguntei aleatoriamente.
— Ficar velha. — Não quero ter se quer uma ruga ou o cabelo embranquecido.
A resposta não é uma grande surpresa.
Parece tão estupidamente típico da Sasha, já que beleza e vaidade são as únicas coisas que a destingem de um terço de garotas por Joanesburgo.
Quando Sasha está fazendo sua pergunta pra Olívia, algo como sua pior experiência na escola, meu telefone chama e vejo que é a minha mãe ligando.
Me levanto e vou até à varanda para falar com ela. Durante 32 minutos ela diz que o voo foi tranquilo e que está gostando de ver tudo na Grécia, que Elton mal dorme pôs há um casino no hotel aonde eles estão hospedados. Que os gregos são muito frios comparando a nós, de ilhas tropicais.
Quando ela para de relatar os seus dilemas de lua de mel, eu prossigo.
E digo que estarei em Iowa amanhã e não ouço ela se contrair ou rabujar.
Pelo contrário, ela também é apologista de que eu deveria me dar a uma boêmia.
Só me aconselhou a me divertir e em todas as hipóteses não dar uma festa cá em casa e no mesmo instante me enrijeci ao ver meus amigos na sala, dançando, bebendo e me pergunto se isso é considerado uma festa.
Olho para todos os lados de casa e me pergunto se estamos sendo filmados.
Quando se estende à noite, Sasha e Sophie decidem ir embora pra suas casas.
E Ranger às acompanha, me deixando só com Olívia que parece não se importar se quer com as horas.

— Nos vemos amanhã, Iowa. Ranger se despede, colocando o seu capacete.
— E já agora, vocês também vão? Sasha se encosta em seu BMW branco.
— Acho que sim. Olívia olha para mim e eu aceno a cabeça, confirmando.
— Então acho que nos vemos por lá. Sophie sobe no carro rapidamente, um pouco embriagada, já que bebeu todas as taças de vodka.
— Foi um prazer, Jonathan. — Vocês não são tão bregas como achei que fossem.
— Não sei se isso é uma ofensa ou um elogio. — Mas estou feliz por ter você por cá.
— Vamos nos ver mais vezes, agora que... estou ficando com Ranger. Ela sussurrou.
— E cá entre nós, você não é tão metida a burguesa, como faz todo mundo pensar. Falo alto demais e vejo o rosto de Ranger de desaprovação, montado em sua moto.
— Bom saber! Sasha responde tímida e vai até dentro do seu carro.

Se Eu Fosse VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora