Capítulo 36🌈

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Quando saio de casa despeço que estou indo pegar um cinema com o Raphael e é o suficiente para que eles possam me fazer uma série de questões sobre segurança e proteção mas ignoro umas e às outras eu respondo por baixo dos dentes.
Não gosto de ser tratado como um bobo;
Uma pessoa inexperiente no amor.
Mesmo que eu realmente seja.
Visto uma calça de algodão leve cinzenta e uma regata branca, por cima um moletom laranja com estampa de tigre minúsculos acompanhado de um ténis molar cinza.
Quando me olhei no espelho tive certeza que a roupa é perfeita para mim.
Mas agora, aqui fora, não sei se pareço demasiado arrumado pra um cinema no sábado com os amigos.
Espero o Ranger na porta de minha casa pôs iremos juntos até ao cinema.
Reparo no telefone a cada 10 minutos que passam, estou um pouco atrasado já que a sessão noturna começa às 19:25 minutos.
Pedi à ele a 3 horas atrás e ele aceitou.
Mas quando mando mensagem pra saber sua atual localização, Ranger não me responde e isso começa a me deixar meio irritado.
Se há algo que eu mais odeio depois de procurar, certamente essa coisa é esperar.
Não gosto da realidade de esperar.
É cansativo e frustrante ficar estagnado à espera de alguma coisa.
Nem na fila do pão, no restaurante ou no caixa electrónico. — Detesto essa posição.
Mas acho que não tenho escolha.
Já que o Raphael chegará um pouco mais tarde devido à uma tarefa que recebeu de seu pai, para ir até ao posto de gasolina e abastecer o tanque de seu carro e depois pegar uns tantos de remédios na farmácia para a tratamento de bronquite, de seu pai.
Eu realmente poderia pegar um táxi ou pedir o carro de minha mãe espreitado mas acho a ideia de ir acompanhado é a melhor.
Quando estou mandando a 5ª mensagem para Ranger, vejo sua mota se aproximar e logo, desisto de minha tarefa.
Já agora, com a velocidade de sua mota
chegaremos mais rapidamente.
Sim. — Nós iremos de mota até o cinema.

— Demorei muito? Ranger diz após tirar o seu capacete. — Já vai me desculpando.
— Estamos ligeiramente atrasados. Falo ao me aproximar dele.
— Que culpa tenho eu? Ele se sacode.
— Nenhuma. Ironizei.
— Precisei abastecer a moto e você nem vai acreditar em como os postos estão cheios. Ele conta, sacudindo sua jaqueta.
— Você bem que poderia responder as minhas mensagens. Falo beliscando ele.
— Aí, Jonathan! Ele se afasta de mim. — Não posso usar o celular enquanto dirijo.
— Seu ardiloso. Olho para ele rindo.
— Vai se ferrar. Ele gargalha.
— Você esta safo desta. Aponto pra ele.
— Está pronto? Pegue aí! Ele me entrega um capacete e rapidamente subo na moto.
— Realmente estamos seguros? Falo em meio ao medo de cair.
— Acho que sim. Ele ri acelerando.
— Ranger! Grito alto levado a alta velocidade.

Chegamos 23 minutos depois.
Estou meio enjoado e zonzo já que andar de moto não é uma atividade comum pra mim. Ranger parece não sentir nada.
O cinema está muito lotado.
As pessoas parecem estar procurando a cura para uma endemia e não ir ver um filme exatamente.
E há uma fila de gente enorme na entrada do Cine Shake.
Desvio e vou até lá comprar pipocas e os refrigerantes pra nós.
Avisto a Olívia e Sophie na fila assim que me aproximei da entrada.
Abro um sorriso assim que as vejo e elas acenam com as mãos, nos chamando.

— Guardamos dois lugar na fila! Olívia diz assim que nos achegamos à elas.
— Ótimo! Sorri aliviado, entrando na fila por trás de Sophie e à frente de Olívia.
— Porquê demoram tanto? Sophie nos perguntou.
— Precisei abastecer minha moto. Ranger responde rapidamente.
— Por um pouco achei que já não viriam.
— Eu também! Olívia ri, cruzando os braços.
— Mas estamos, felizmente. Digo e olhei para a fileira de quase 90 pessoas.
— Ah ok... e o Raphael? Olívia olha pra mim e deduzo que está me perguntando.
— Acho que ele logo chegará. Respondo e me encolho.
— Que enchente toda é essa? Ranger olha a nossa volta.
— Hoje é a estreia de Capitão América. Sophie responde-o, atentamente.
— Soldado invernal? Ranger questiona a ela em seguida.
— Acho que sim... Sophie olha na placa de exibição de filmes.
— Teremos uma nova escolha. Ranger ri e pega um dos potes de pipoca.
— Que me parece agradável. Falo e olho o telefone à espera de uma mensagem.
— Está tudo bem aí? Sophie olha em direção à Ranger.
— Por aqui sim... Queres pipoca? Ranger oferece seu pote cheio.
— Não, obrigada. Ela cora, pondo o cabelo para trás da orelha.
— Ah tudo bem então... Ranger da de ombros.
— Estou feliz por você ter vindo. Sophie diz rapidamente olhando timidamente.
— Sério? Ranger responde, assustado.
— Sim. Ela coça o pulso. — Sei que você terminou o relacionamento com Sasha e...
— Ah já entendi. Ranger revira os olhos.
— O quê? Ela se estreita.
— Não precisa estar com pena de mim, eu estou ótimo, não vou morrer. Ele ri e da de ombros novamente.
— Que bom. Sophie se vira pra frente.
— Será que Raphael vem mesmo?
— Não sei... Falo apreensivo ao olhar pra o celular.
— Acho que não faz diferença. Olívia diz ao ouvir a conversa.
— Penso ao contrário. Sussurrei mas vejo que Ranger ouve-me.
— Está se passando alguma coisa? Ranger olha para mim desconfiado.
— Não exatamente. Neguei pra ele.

Se Eu Fosse VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora