Capítulo 37🌈

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Na segunda-feira Raphael não foi a escola e isso me deixa literalmente preocupado, já que ele não costuma a folgar nos seus primeiros dias da semana de testes.
Mas quando estou regressando a casa, ele liga pra mim e chama-me até a casa de seu pai, aonde ele se encontra.
Na ligação sua voz parecia meio fônica e as palavras saiam muito baixa.
Ele manda-me a localização.
Eu nunca se quer sabia que seu pai vivia no centro da cidade.
Me agasalho de casaco, pego um o metro e vou até onde Raphael me dirigiu.
Quando passo à estação, vou até a rua M3 e sigo andando até uns edifícios altos e de fraca estrutura e vejo uns parques limpos e verdejantes, e quando noto a única casa da redondeza e logo sei que é a casa do pai Raphael, quando vejo o carro dele estanciando no passeio de casa.
Me aproximo até a porta velha castanha de madeira, quando vejo Raphael saindo do lado esquerdo do jardim.

— Por um momento achei que você não conseguiria chegar. Raphael diz-me após me ver na porta.
— Eu sempre cumpro com as minhas promessas. Falo quando ele abre à porta.
—  Ah é... Ele coça a cabeça, rindo.
Acho que ele lembrou de sua "amarelada".
— Enfim, estou feliz por ver você, entre! Ele prosseguiu.
— Eu também estou. Falo pra ele meio feliz e no tom de chateação.

Raphael me dirige até à varanda da casa.
É tudo muito simples, aqui no exterior.
Pelo verde mórbido da grama e pelo piso opaco de madeira da casa, devo supor que essa residência tem uns 35 anos desde que foi construída.
À casa é toda estruturalmente incomum e tem detalhes singulares.
Tem tudo o quê você não encontraria nos arredores do centro da cidade
Há uma árvore enorme à esquerda, uns 5 gatos, galinhas, patos, máquinas de cortar hortaliças em grande quantidade, e há até uma piscina de banheira e várias sucatas de carrinhas velhas no quintal.
É uma bagunceira nada assustadora.
É aconchegante e tem aquele cheiro de terra molhada e húmus orgânicos.
Quando entro no interior de casa tenho a leve sensação de estar numa residência de campo, historicamente cinematográfica.
As cortinas, sofás e mesas são claramente feitas à mão, nada de luxo e ostentação na sala e também na frontal da cozinha.
É uma realidade contrária ao que Raphael certamente está habituado em casa de sua mãe. Mas eu simplesmente me fascinei.
Quando me aproximei mais do interior da casa vejo um homem saindo do toalete de toalha amarrada a cintura, a barba cheia e escova de dentes na mão.
Não precisei de apresentação, ou legendas pôs só de olhar pra estatura magra, alta e cabelos lisos já deduzi que se trata do pai de Raphael ou um tipo de irmão gémeo de Raphael de tão abismalmente semelhantes  em detalhes fisionômicos.
Parece que estou vendo o meu namorado na sua versão mais velha de 50 anos.

— Ah, paii! Raphael ri após ver seu pai saindo do banho. — Vai se vestir! Pediu ele num tom ameno.
— Me desculpa, ok? O senhor de cabelos grisalhos se ri. — Estou passando!
— Ninguém precisa de ver seus bíceps e peitorais fora de forma! Raphael grita pra o seu pai, em gracejos.
— Já estou indo, mister batata! O senhor responde do fundo do corredor.
Raphael põe a mão a cara, envergonhado.
Enquanto eu me concentro pra não rir.
— Me desculpa pela performance de 30 segundos de meu querido pai.
— Acho que estou acostumado. Falei pra ele olhando pra casa.
— Ele tenta ser comício mas já está fora de moda. Raphael diz meio avermelhado.
— Ele é igual a você!
— Fisicamente? Ele arqueou as suas cheias sobrancelhas.
— Sim. — Óbvio! Falo em admiração.
— Acho que puxei toda essa estrutura corporal de sua genética.
— Agora está explicado tamanha beleza em uma só pessoa. Solto baixinho.
— Isso é um elogio?
— Acho que sim. Sorri quando ele nos sentamos no sofá.
— Pra mim ou pra o meu pai? Ele me olha rindo sarcasticamente.
— Você sabe pra quem foi. Miro o meu olhar pra seus lábios.
— Jonathan... Raphael exclama.
— O quê foi? Concentro ele.

Meu sorriso é curto e a minha expressão facial está fechada a qualquer emoção de grande alegria.
Gosto de estar com ele.
Mas Raphael sabe perfeitamente que só aceitei estar aqui pôs estou esperando um ótimo motivo pra ele ter faltado no dia de cinema com os meus amigos.
Não estou furioso com tudo isso.
Embora à situação ainda parece irritante.

Se Eu Fosse VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora