Capítulo 48

1.9K 149 22
                                    

Juliette pov

Acordamos algumas horas depois e agora estamos nos arrumando para conhecer um pouco mais da cidade. Eu já tomei meu banho, Sarah também tomou o seu e estou me vestindo enquanto ela faz sua maquiagem.

Vou até o banheiro para terminar de me arrumar e passar meu perfume e quando saio me deparo com uma mulher incrivelmente linda se olhando no espelho.

Juliette: Eu realmente sou muito sortuda! - eu digo enquanto a abraço pro trás

Sarah: Por qual motivo? - ela se vira para mim

Juliette: Porque eu tenho você.

Sarah: Posso dizer que a sortuda nessa história, sou eu. Não é todo dia que alguém se apaixona por uma mulher tão linda assim e o melhor de tudo, ainda é retribuida com o mesmo sentimento.

Juliette: Eu sou mesmo uma tremenda de uma gostosa e você tem muita sorte de me ter. Te amo pela sua sinceridade - eu digo convencida e tenho a resposta que eu queria uma bela gargalhada da mulher a minha frente. - Agora é sério, você está linda

Sarah: Obrigada! Você também está - ela me dá um beijo singelo - Sua boca ficou marcada pelo batom

Juliette: Sem problemas! - pego a minha carteira e meu celular colocando em meu bolso - Pronta?

Sarah: Sim! - ela pega uma bolsa e põe no ombro.

Saímos do quarto e fomos até o estacionamento na pousada para pegar o carro. Mas assim que vou entrar no mesmo, Sarah me impede.

Sarah: Quero te levar a um lugar.

Juliette: Você no comando? Eu gosto disso - ela sorri. Eu abro a porta do carro para ela entrar e depois dou a volta também entrando no carro - E pra onde você planeja me levar?

Sarah: Surpresa! - ela sorri animada como se estivesse me dando o troco por todas as vezes que a levei a um lugar lhe fazendo uma surpresa.

Juliette: Tudo bem, acho que posso controlar minha curiosidade.

Sarah da partida no carro indo em direção a um lugar que eu não faço a mínima ideia de onde é. Então decido apenas curtir a viagem e a música que está tocando. Claro, sem deixar de admirar a paisagem, e não estou falando da cidade, mas sim da mulher que dirigi ao meu lado.

Juliette: Estou achando que isso é um sequestro - digo quando ela entra com o carro em uma estrada de pedras bem deserta por sinal

Sarah: E se fosse um sequestro, o que faria?

Juliette: Absolutamente nada, ficar presa a você eternamente não é uma ideia ruim.

Sarah: Credo, amor! - ela ri e eu também.

Ficamos mais uns dois minutos no máximo nessa estrada de terra, até que chegamos a um restaurante bem iluminado.

Juliette: Que lugar lindo, amor!

Sarah: Eu achei no Google e fiquei empolgada em conhecer. Achei que também iria gostar.

Juliette: Gostei também, amor. - ela tranca o carro e eu seguro sua mão a guiando até a porta de entrada do restaurante.

Entramos e por dentro o lugar é mais lindo ainda.

O garçom nos conduz até a nossa mesa, fizemos nossos pedidos e agora estamos a esperar por eles.

Nossos pedidos chegam e a comida estava um espetáculo. Sarah ganhou uma sobremesa de cortesia e tenho quase certeza que é porque tem um homem no balcão que não tira os olhos dela. E como os garçons e as outras pessoas vão até o homem, creio que ele seja o gerente ou tenha uma posição de autoridade. E eu vou reclamar? Óbvio que não, ganhamos comida de graça. Por Sarah estar aparentemente bem satisfeita só com o jantar, a sobremesa ficou pra mim.

Por vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora