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Gabriel Williams.

Saí do quarto, meia hora depois, me sentindo neutro, e aquilo doeu mais que estar triste ou feliz. Eu não sabia o que aquilo queria dizer, mas sentia aquele incomodo no coração, porém neutro.

Bati a porta do carro com frio, pedindo para que me levassem para a mansão Williams, estava cansado e tudo que eu precisava era de ficar sozinho e com minha dor, essa que eu não sentia mas sabia que estava presente.

Meu celular apitou, me fazemos puxar ele do bolso da calça que estava usando, com os olhos turvos, franzi os lábios ao ver o número desconhecido. Quando eu desbloqueie o mesmo, meu coração gelou.

Uma foto de Eva Margort de lado, com Liana bebendo cerveja pouco atrás. A mesma sorria e tinha uma expressão leve. Tudo estava bem, até eu perceber que ela saiu sem seguranças, com Liana.

Sem seguranças.

mas eu prometo pelo meu sangue O'Hara, porque o Williams não é muito bom nisso, que irei te proteger.

Um ano da morte de Rachel.

O sequestro causou a morte dela.

Eu prometi que iria a proteger.

Eu falhei.

Eva Margort estava sem seguranças, com Liana e minha promessa ainda estava valendo.

Desconhecido.

Ei, Gabriel :)

Sua esposa é ainda mais bonita de perto, relativamente, você tem um bom gosto. Mas não quanto a Rachel, hoje faz mais um ano, não?

Eu encarei o celular sem saber o que fazer, olhei para o lado, a droga ainda estava no meu organismo fazendo com que eu não pensasse direito.

Outra foto.

Não se preocupe, O'Hara.

Ela está em casa, veja.

David já está tratando disso. Mas quero que saiba o seguinte: eu estou por perto e não tenho dificuldade para pegar ela e fazer o que quero.

O'Hara.

Os O'Haras cumprem as promessas, não? Mas agora eu tenho toda certeza do mundo: você é realmente um Williams. Um fodido Williams e a cópia fiel do seu pai.

Chegamos na mansão Williams.

FragalhosOnde histórias criam vida. Descubra agora