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Eu desci com uma bermuda amarela clara e uma blusa fina, para a sala de tiros acompanhada de Liana. A mesma beteu na porta do quarto de Gabriel e me disse que todos estavam lá.

Quando eu cheguei, tive o vislumbre perfeito de ver Gabriel e Melanie disputando para ver quem acertava mais, Gabriel porém, começou a pegar facas e lança-las. Eduardo e David não estavam muito atrás, mas os mesmos atiravam a longa distância, com outro tipo de arma.

— quer jogar também, menina Eva? — Eduardo perguntou, ainda de costas para mim.

Corei.

— eu não sei atirar — disse por fim, recebendo os olhares de todos.

—Santo cielo — Melanie disse em espanhol —Y pensé que mi madre era demasiado protectora conmigo.

Puta merda.

E eu achando que minha mãe me protegia demais.

— se for para falar mal de alguém Melanie, fale em um idioma que possam entender — Eduardo falou com sacasmo e David balançou a cabeça negativamente.

— é melhor deixar ela assim. Eu fui inventar de ensinar a Liana e agora toda vez que brigamos, ela aponta a arma para mim e detalhe: um tiro já soou de raspão. — todos rimos, mas a maneira em que eles se olhavam me fez duvidar se era brincadeira ou não.

— se ela sabe russo provavelmente sabe espanhol também — Liana disse, me deixando com vergonha.

— como é? — Gabriel perguntou, me olhando.

— Sé ruso, español, inglés y francés. Un poco de italiano también. — falei, e Gabriel sorriu levemente passando as mãos nos cachos.

— ok, ganhamos o pacote completo, porra! — ele disse, e não foi possível controlar a risada coletiva que se seguiu.

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As envertilhadas de Gabriel eram urgentes dentro de mim, e eu gemia a medida que ele me beijava e apertava meu peito. Quando ele me olhou nos olhos e me deu um beijo, foi impossível não chegar no ápice.

FragalhosOnde histórias criam vida. Descubra agora