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— vocês não deveriam fazer isso — David falou, olhando para mim e Liana. Mas seu olhar julgador estava sob ela — principalmente você que sabe muito bem que dia é hoje.

Liana abaixou a cabeça.

— nós vamos para casa agora, Eva Margort. — ele disse, trocando o peso dos pés — fique aqui, Gabriel não saberá. Você sabe que moramos aqui do lado e qualquer coisa... — deixou a frase no ar.

Confirmei com um gesto, desejando não ter feito aquilo, mas feliz ao mesmo tempo, por David ter garantido que não iria contar para meu esposo.

Cinco minutos se passaram e eu caminhei para o andar de cima, quando ouvi a porta abrir.

— oi... — disse indo em sua direção, quando ele chegou na minha frente com passos duros.

— mas que porra você estava fazendo, Eva Margort? — a voz dele estava rouca e o rosto vermelho. Como ele descobriu? — eu falei para você, eu falei que você poderia sair, mas com seguranças. — o peito dele estava ofefegante ele estava tentando se controlar, recuei um passo, e vi um vulto no corredor, pelo canto dos olhos. — eu te falei, falei tanto, Deus, eu falei. Mais que droga, Eva, você só tinha que fazer uma coisa: não sair sem seguranças. Você sabe como eu descobri dessa merda? Porque um número totalmente desconhecido me mandou mensagem com uma foto sua. Mostrando para mim que você estava vulnerável e que poderia fazer qualquer coisa com você. Poderia ser cuba, Belize e até mesmo mesmo Moraes. Você quer que ele faça aquilo com você, Eva Margort? — ele parou por um momento, me olhando — VOCÊ QUER?

Eu parei de respirar naquele momento, quando percebi o porquê daquilo tudo.

Rachel.

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