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Gabriel Williams.

— tem algo nela — minha mãe falou, quando Eva Margort foi ao banheiro, me deixando sozinho — alguma coisa nela que não me desce. Não sei... — ela olhou para Eduardo que encarava alguém em algum lugar, até que o mesmo virou para ela — tem certeza que pesquisou direito, Duardo?

— sim, Melanie. — ele olhou para ela trincando o maxilar — eu pesquisei. Não é como se eu fosse colocar uma assassina para se casar com Gabriel e ficar com você só pra mim — ele disse sério, mas um sorriso de diversão banhou seus lábios, de forma discreta.

Sempre discreta, era isso que Eduardo era.

— eu não acho — dei de ombros, vendo Eva Margot vim em minha direção com aquele vestido vermelho com uma fenda na perna, gostosa — acho que você está com ciúmes, mãe.

A mesma me encarou com um sorriso, abrindo a boca para responder, mas um tiro soou.

— porra — minha mãe disse, suspendendo um vestido e aparecendo com uma arma em mãos — tava demorando. Eu aposto 50mil pesos mexicanos que são os de Atlanta.

Eduardo riu, olhando para minha mãe, também com arma em mãos. Os mesmo pareciam alheios ao caos que estava no salão.

— eu aposto 100mil pesos mexicanos que são os de Belize. Retaliação, e olha Gabriel, se liga hein — ri dele, olhando para frente novamente, quando eu me lembrei de Eva Margort.

— ela está no banheiro — minha mãe disse, e a esse ponto, me perguntei o porque os tiros estavam afastados e nenhum nos acertou — abaixem.

Três homens vieram em nossa direção atirando, os mesmos portavam metralhadoras e por mais que tentássemos relutar, não conseguimos.

Olhei para o lado vendo que Eduardo estava na frente da minha mãe, mas não totalmente, apenas permitindo que ela atirasse. A mesma olhava para os homens com os lábios entreabertos e eu abri os meus e mirei para atirar no homem que vinha na direção da minha mãe, mas não antes que uma bala soasse.

E essa, atingiu vô Duardo.

FragalhosOnde histórias criam vida. Descubra agora