Capítulo 5

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IAN BENNET

Acordo por batidas fortes na porta e me remexo, abrindo os olhos.

Olho para o lado e sorrio ao ver a minha linda esposa dormindo com uma expressão fofa em seu rosto, mesmo após horas de sexo intenso e prazeroso.

Levanto minha cabeça para checar o garoto que transformou a nossa noite ontem na mais intensa e gostosa e não o encontro. Franzo o cenho confuso, mas antes que eu possa fazer algo, batem de novo na porta.

— Já vai, porra. - resmungo me levantando.

Pego minha cueca que está jogada no chão perto da cama e a visto, andando em direção a porta.

Abro a mesma e olho confuso para o cara em minha frente e fico ainda mais confuso quando desço meu olhar por suas vestes.

O muleque está semi-nu, vestido apenas com uma cueca de couro.

— O que deseja? - pergunto para o mesmo que me olha com um sorriso ladino.
sou eu.

— O senhor e sua mulher contratou os meus serviços e eu vim atendê-los. Desculpe pela demora, a casa está cheia hoje e faltou alguns funcionários e não pude vir antes, mas prometo que irei compensa-los. - fala ele, dando um sorriso malicioso.

Mas...

— Acho que ouve um engano aqui, já que já vieram atender a mim e a minha esposa. - falo para o mesmo, adotando uma fisionomia seria.

— Desculpe Senhor, mas acho que o senhor que está cometendo um engano. Nenhum dos outros meninos poderiam ter vindo atende-los pois todos estavam muito ocupados. E também, o senhor deve conhecer a regra da casa. - fala o muleque me olhando confuso.

Claro que eu sei a regra da casa, eu sou um dos donos!

Fico por alguns segundos perdido em pensamentos até sentir uma mão leve tocar meu ombro. Olho para o lado e vejo Mia nua com cara de sono nos olhando.

Olho para o cara em minha frente e vejo sua cara de malícia olhando para o corpo da minha mulher a devorando com os olhos. Sinto algo estranho em meu peito e tudo o que quero no momento é esconder seu corpo.

— Está tudo bem Déa, estamos apenas resolvendo algo. - falo para minha mulher. — Querida, vá para dentro e se vista, por favor.

Mia me olha confusa mas assente, entrando para o quanto.

Me viro novamente para o cara e pigarreio chamando sua atenção quando noto o seu olhar preso na  porta do quanto.

— Olha, cara, já fomos atendidos, pode apostar. - falo dando um sorriso de leve me lembrando do loiro espetacular, e só a lembrança dele faz meu membro remexer dentro da cueca. — Pode ir, não precisamos mais do seu serviço. - falo para o mesmo, o olhando sério.

O mesmo me olha e faz uma cara decepcionada antes de balançar de leve a cabeça e com uma última olhada na porta do quarto, ele se vira e vai.

Suspiro e entro no quarto me perguntando o que aconteceu e quem era o homem que fez a nossa noite ser maravilhosa.

Quando entro no quarto noto que Mia já está vestida e com os sapatos colocados. Ando até ela e lhe dou um beijo na testa e vou recolher minhas coisas do chão e vesti-las.

— O que vocês estavam resolvendo e quem era o homem semi-nu na porta? - pergunta Mia com uma voz curiosa.

— O cara que tínhamos chamado. - falo para a minha mulher terminando de colocar o sinto em minha calça.

— O quê? Mas nós já... - Mia se interrompe, perdida. — Se o loiro gatinho não era quem nós tínhamos chamado, quem ele é então? - fala, adotando uma fisionomia séria.

O Homem De Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora