Capítulo 8

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AXEL

Suspiro cansado e encosto meu corpo na cadeira.

Estamos a 2 horas de viajar para a Escócia para entregar o bendito envelope nas mãos de meus pais.

No envelope contém algumas informações sobre o orfanato da Grécia, aquele que abrigou os filhos de Davina e Owen.

Nele tem tudo o que achamos que precisamos saber, contendo também o nome dos fornecedores que mantém o orfanato em pé, podendo talvez, ser reconhecido pelos meus pais.

Pedido em pensamentos, escuto o celular tocar e vejo que é Davina

— Ei, bebê. - atende ela. Sempre carinhosa com seus filhos.

— Oi, mamãe. - falo, me distraindo por um minuto arrumando o teclado milimetricamente fora do lugar.

— Como você e seus irmãos estão?

— Ora, estamos muito bem. Mas acho que a senhora não me ligou nesse horário apenas para perguntar sobre mim e meus irmãos. - murmuro direto.

— Só para a sua informação, seu chato, eu ligo todos os dias para Ian e Mia para saber de vocês. Só não ligo para você diretamente pois sei que tem muito trabalho a se fazer. - exclama chateada. Me bato internamente por tê-la deixado assim.

— Desculpe-me mamãe. Estamos acaminho da Escócia para lhe entregar o envelope. Posso te ajudar em alguma coisa?

Noto o silêncio do outro lado da linha me fazendo crer que o que quer que Davina esteja querendo informar, seja algo sério.

— Preciso que você, Mia e Ian vão para Grécia resolver algo para mim. - sua fala através do telefone soa ansiosa.

— Me fale o que teremos que fazer e será feito. - lhe digo, me arrumando direito na cadeira para prestar mais atenção na mesma.

Aprendemos a nunca questionar ordens que nos foram dadas por Davina e Owen. A confiança que tenho neles é por saber que eles nunca farão mal a nenhum de seus filhos.

— Não vai perguntar do por que estou fazendo esse pedido? - não preciso de muito para saber que por trás dessa linha, minha mãe contém um enorme sorriso no rosto.

— A senhora sabe que eu nunca ousaria questionar a pessoa que eu mais confio nesse mundo. - exclamo me levantando.

— Nunca ousaria enviar meus filhos a um lugar que sequer possa machuca-los. - Séria. Essa era a maneira que se encontrava a voz da Rainha.

— Sei disso mamãe. Mas, me fale, o que teremos que pegar lá? - pergunto me encaminhando para sair do escritório.

— Uma pacote. Traga-o para mim.

(...)

— Pelo menos sabemos o nome do lugar que se encontra esse pacote? - Pergunta Mia, impaciente enquanto andamos pelas ruas de Atenas, na Grécia.

Chegamos aqui a pouco menos de dois dias e já estamos atrás da pessoa a qual mamãe nos enviou para nós entregar o negócio que Davina quer.

— Algo como...- paro de andar por um estante tentando lembrar do nome em que me foi passado. — The Underworld of Hades. - lhe respondo após lembrar.

— "O Submundo de Hades"? Que nome maneiro. Se eu tivesse um bar eu colocaria. - exclama Ian com um sorriso malicioso no rosto.

Eu e Mia reviramos os olhos.

— Claro que colocaria, Amor. Você, tecnicamente, adora tudo o que envolve o Deus do Submundo.

— Adoro os contos sobre ele. Adoro saber que ele corrompeu a alma pura de Perséfone que nem eu corrompi a sua e igualmente irei corromper a alma daquele garoto. Só precisamos encontrar ele antes. - murmura a última parte tão baixo que quase não pude ouvir.

O Homem De Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora