Capítulo 39

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DOMINICK

— Eu vou sentir falta das minhas duas princesinhas. - falo, dando um beijo em suas cabeças.

Já estamos no aeroporto e meu vôo sai daqui a 10 minutos me deixando bastante ansioso. Faz anos que não sinto outros ares.

— Quero que você seja feliz papai. Não importa o quão louco seja o caminho que o senhor irá enfrentar para chegar a essa felicidade. - murmura minha princesinha. Seus olhos cheios de lágrimas. — O senhor pode sempre contar com a gente.. - murmura Lilly, soltando um soluço.

Suspiro e as aperto mais em um abraço, aconchegando elas a mim.

— Vocês são as minhas felicidades, minhas princesas. Sei que posso contar com vocês para tudo. - digo, me afastando.

Ouço um barulho de chamada telefônica e vejo Genevieve pegar seu celular no bolso e fazer uma careta.

— Mamãe. - fala, revirando os olhos.

— Vai atender? - pergunta Lilly, cruzando os braços. Genevieve nega.

— Daqui a poucos minutos estou indo embora. Estou finalmente me livrando das garras dela. Nada nesse mundo vai me fazer voltar atrás. - Lilly bate palma com as falas da irmã. Sorrio orgulhoso da minha pequena.

— Você deveria fazer o mesmo. - falo, me virando para minha filha mais velha.

— E você acha que eu não vou fazer? - pergunta, erguendo as sombrancelhas. — Irei voltar para a Itália amanhã mesmo. Só estava aqui por causa de vocês. Não quero ficar nem mais um segundo na presença da mamãe.

— E Emma? - ela sorri.

— Estava querendo ir hoje mesmo.

— Sua mãe conheceu ela? - minha filha nega.

— Não me dei ao trabalho. Nunca que vou levar minha mulher para um lugar que sei que ela será ofendida e ficará desconfortável.

Assinto, mas que tudo orgulhoso por ela pensar assim.

Gosto daquela loirinha! Ontem, surpreendentemente quando Lilly levou ela para o nosso encontro, acabei por adorar conhecê-la. Ficamos conversando e essa loira acabou roubando um pedaço do meu coração com sua simpatia.

Quando Lilly me falou que estava namorando com uma mulher a alguns anos, a única coisa que consegui dizer é que eu a amava, independente de tudo. Ela é e sempre vai ser minha filha. Não importa de que gênero sexual ela goste, não vai deixar de ser do meu sangue.

Então, pedi para ela trazer Emma para mim conhecê-la quando tivesse tempo, mas como estávamos enrolados, acabamos por nós conhecer por chamada de vídeo pelo computador. Ontem foi uma oportunidade e tanto para vê-la pessoalmente.

— E você? - me viro para Genevieve, que me olha confusa.

— Eu o que?

— Quando vai arrumar alguém? Já passou do tempo! - exclama Lilly, me obrigando a balançar a cabeça, concordando. Genevieve nega.

— Não quero ninguém por agora. Meu objetivo é montar minha empresa. Fora isso, não quero me prender a ninguém.

— Tudo bem. - murmuramos, concordando.

Minha pequena já ficou presa de mais nas garras da mãe dela. Se ela quer se sentir livre de agora em diante; que ela seja livre.

— Já falou com Axel? - pergunta Genevieve. Assinto.

— Sim. Deixei ele avisado que estou a caminho de Vegas e ficarei um tempo.

— Irá ficar morando com ele? - nego.

O Homem De Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora