Prólogo

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IVY CARTER

Caminho apressadamente pela calçada enquanto procuro meu celular na minha bolsa. Juro que se me esqueci dessa porcaria vou gritar. Eu estou me atrasando para o trabalho e não quero ouvir Silvie gritando no meu ouvido que sou "incompetente" e mais mil e uma besteiras.

Tenho vinte e dois anos, trabalho em uma empresa renomada da cidade de New York e é muito cansativo, sempre tenho trabalho e mais trabalho não tenho descanso. Isso é para todos que trabalham naquela empresa, até mesmo nos domingos nós trabalhamos quem tivesse ferias era um grande alívio e tanto. Encontro meu celular vendo nele cinco chamadas perdidas de Silvie, agora eu estava com problemas. Ela retornou à ligação e atendo.

­– Onde você está? – Pergunta Silvie irritada. – Ainda á caminho, tive alguns problemas. – Tento me justificar, mas sei que não vai adiantar em nada, essa mulher é impossível de lidar.

– Esteja aqui em vinte minutos. – Fala e suspiro, ainda faltava muito para chegar á

Empresa. – Seja flexível sua incompetente! – Exclama. – Temos uma reunião importante e preciso de você! – Diz com o tom de voz sério. – Rápido! – Grita e desliga.

Nem um "por favor" falou. Gente mal-agradecida, só porque têm dinheiro são rudes. Se soubessem que toda a riqueza que possuem é graças a nós seriam mais

simpáticos, mas quem disse que isso mudaria algo?

Tenho que chamar um táxi! Muito mais muito rápido ou eu serei demitida!

Chamo o táxi que para quase que imediatamente. Sorrio aliviada.

– Bom dia senhorita. – O taxista de aparência muito jovem me cumprimenta. – Para onde deseja ir? – Pergunta e sorrio pela sua educação e gentileza. Era bem difícil encontrar pessoas assim, hoje em dia.

– Bom dia! – Saudei de volta. – Vou á Ares Corps. – Falo e ele concorda começando a dirigir até á empresa.

Não levou nem vinte minutos, garças a Deus! Pago o jovem moço e me preparo para descer do táxi.

– Muito obrigada! – Digo sorrindo! – Obrigada mesmo. Qual seu nome? –Pergunto por curiosidade, quem sabe não podemos nos encontrar por aí.

– Ivan! – Diz e sorri. Me despeço dele vou caminhando em passos rápidos até o hall de entrada da empresa e cumprimento Sonya.

– Bom dia. – Digo e ela me encarava desesperada. – O que foi? Silvie já chegou? – Pergunto e ela olha para o elevador que vai até os andares superiores. Silvie estava no elevador que acabou de abrir, seu rosto está vermelho e suas narinas dilatadas.

– Bom dia. – Digo com a voz trémula enquanto me aproximo dela. Silvie me encara de cima a baixo com desdém. – Eu cheguei em vinte minutos senhorita Blade. – Sussurro.

– Suba! – Ordena. Concordo entrando no elevador. Ela vai até o balcão onde do Sonya está. O elevador começa a subir, mordo meus lábios nervosa, respirando profundamente. Saio do elevador assim que ele para do quarto andar, onde trabalho.

Saúdo Mei que olha para mim aliviada.

– Ela falou? – Mei me encara. – Muito? – Pergunta e nego, rindo um pouquinho.

– Falou! – Exclamo. – O que temos de tão importante para fazer? – Questiono e ela

pigarra. – Mei? – Olho para a japonesa que revira os olhos.

– Eu também não sei. – Suspira. – Hoje seria minha folga, mas... – Sua fala foi interrompida por um grito.

– MEI!! – Seu chefe sai da sala com a cara séria. Christopher Blade, irmão de Silvie. – Cadê os documentos que eu pedi? – Ele fala olhando para Mei furioso.

– O senhor precisava para hoje? – A morena pergunta. – Eu achei que... – O loiro a olhou sarcástico e debochado.

– É para hoje sua incompetente! – Diz. – Venha com meus documentos AGORA!! – Grita e entra em sua sala fechando a porta de vidro com força, fico surpresa por não ter quebrado.

– Meu Deus! – Mei sussurra se levantando da sua mesa. – Vou indo, antes que ele saia de novo e decida me matar. – Diz a morena e vai até a sala do Christopher.

– Parece que nosso dia será cheio. – Sussurro olhando para meu computador e uma mensagem de voz de Silvie entra no celular ao lado do meu copo de canetas e lápis.

– Na minha sala! Agora! – Diz autoritária.

Suspiro me levantando da cadeira, pego minha agenda para passar qualquer coisa importante ou que provavelmente ela poderá querer e não serão poucas.

𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora