ARES
Meu celular toca e isso me deixa extremamente irritado, não faz nem dez minutos
que meu filho dormiu, isso vem tocar. Me levanto a contragosto da cama que tinha no quarto do meu filho, pego no aparelho que não parava de tocar, vejo que é Ruby que está ligando, espero que seja algo importante.
– Alô?! – Digo irritado. – Espero que seja importante Ruby!!
– Calma! – Ela ri levemente. – Preciso de você aqui no galpão agora! – Ela fala seu
tom de voz é sério.
– Fale logo Ruby! – Sem paciência me levanto da cama, indo procurar roupas para me
vestir. – Eu não estou afim de joguinhos. – Digo sério.
– O carregamento de armas e drogas... – Fez uma pausa e rosnei. – Está nas mãos da
Polícia. – Ruby fala.
Não podia ser possível, mas como? Que merda está acontecendo agora!
– Estou aí em trinta minutos. – Desligo e celular.
Procuro uma roupa apropriada para vestir, estava um pouco frio na madrugada então visto uma calça social preta e uma camisa de mangas e gola longa também preta, calço minhas meias e sapatos. Vou até o berço do meu filho e lhe dou um beijo, saio do quarto sem fazer barulho e desço as está até a cozinha, encontro Simone tomando chá.
– Estou saindo! – Ela me olha. – Cuide do meu filho. – Digo sério e saio.
Encontro Martin e Daniel me esperando na garagem, eles abrem a porta do carro e
entro. Estou começando a me stressar, pego um charuto que sempre tem no
carro, acendo e coloco-o na minha boca tragando. Me sinto mais leve agora.
– Descobriram alguma coisa? – Pergunto e Daniel me olha pelo espelho revisor. – Não
sabem quem são os filhos da puta!! – Digo irritado, quanta incompetência.
– Foi tudo muito rápido Senhor. – Martin responde pêlo Daniel. – Alguns homens até
perderam a vida protegendo o nisso carregamento. – O garoto diz tremendo, apenas
ignoro os dois e trago o charuto no meio dos meus dedos.
Em minha mente a imagem de Ivy aparece, isso me deixou um pouco mais calmo.
O que essa garota está fazendo comigo?
***
– Nós não fazemos ideia de absolutamente nada! Nem quem pode ser, nem
Suspeitos. – Ruby diz andando de um lado para o outro no meu escritório, já estava
no galpão e ouvindo essa mulher falar e falar. – Mas você não acha que a Katrina
pode estar envolvida? – Olho para ela.
– Eu dei-a uma quantia gorda de dinheiro, e ela bem em sonhos se atreveria em abrir
a porra da boca dela! – Digo bebendo meu whisky. – Não faria.
– Tem certeza? – Ruby me olha desafiadora. – É só uma questão de tempo que essa
desgraçada seduza seus seguranças e tenha a confiança deles num instante! – Diz
e fico calado. – Vigilância a mais não custa nada. – Fala a loira e sai da minha sala
me deixando sozinho.
Eu dou razões para Ruby desconfiar da Katrina, essa mulher pode ser perigosa até
mesmo de longe, eu não gosto de vê-la e muito menos ter ela perto do meu filho, mas
isso não importa no momento.
Agora eu só quero saber sobre uma mulher, que trabalha na minha empresa. Pego
meu celular e disco o número do meu detective particular, seu número chama e fico
impaciente quando ele não atende, retorno a chamada e atende.
– Foder em paz ninguém pode?"- Pergunta sarcástico e oiço um gemido. – Em que
posso ajudar? – Oiço outros gemidos, só que desta vez mais altos.
– Quero que investigue alguém. – Digo
– Quem? – Ele solta um suspiro. – Homem ou mulher? – Pergunta.
– Uhum – Murmurei. – Mulher, ela trabalha na minha empresa. – Falo e ele sussurra um "ok" e desliga.
Olho para o conteúdo alcoólico na minha mão rio, em breve eu teria Ivy como
MINHA, só uma questão de tempo.
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𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶
RomanceIvy Carter mulher de vinte e dois anos. Ela trabalha em uma empresa famosa na cidade de New York. Ivy com seus quinze anos descobriu que sofre de galactorreia,uma doença que faz mulheres sem filhos produzirem leite. Ares um gângster! Possui trinta e...