8-Capítulo

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ARES

Meu celular toca e isso me deixa extremamente irritado, não faz nem dez minutos

que meu filho dormiu, isso vem tocar. Me levanto a contragosto da cama que tinha no quarto do meu filho, pego no aparelho que não parava de tocar, vejo que é Ruby que está ligando, espero que seja algo importante.

– Alô?! – Digo irritado. – Espero que seja importante Ruby!!

– Calma! – Ela ri levemente. – Preciso de você aqui no galpão agora! – Ela fala seu

tom de voz é sério.

– Fale logo Ruby! – Sem paciência me levanto da cama, indo procurar roupas para me

vestir. – Eu não estou afim de joguinhos. – Digo sério.

– O carregamento de armas e drogas... – Fez uma pausa e rosnei. – Está nas mãos da

Polícia. – Ruby fala.

Não podia ser possível, mas como? Que merda está acontecendo agora!

– Estou aí em trinta minutos. – Desligo e celular.

Procuro uma roupa apropriada para vestir, estava um pouco frio na madrugada então visto uma calça social preta e uma camisa de mangas e gola longa também preta, calço minhas meias e sapatos. Vou até o berço do meu filho e lhe dou um beijo, saio do quarto sem fazer barulho e desço as está até a cozinha, encontro Simone tomando chá.

– Estou saindo! – Ela me olha. – Cuide do meu filho. – Digo sério e saio.

Encontro Martin e Daniel me esperando na garagem, eles abrem a porta do carro e

entro. Estou começando a me stressar, pego um charuto que sempre tem no

carro, acendo e coloco-o na minha boca tragando. Me sinto mais leve agora.

– Descobriram alguma coisa? – Pergunto e Daniel me olha pelo espelho revisor. – Não

sabem quem são os filhos da puta!! – Digo irritado, quanta incompetência.

– Foi tudo muito rápido Senhor. – Martin responde pêlo Daniel. – Alguns homens até

perderam a vida protegendo o nisso carregamento. – O garoto diz tremendo, apenas

ignoro os dois e trago o charuto no meio dos meus dedos.

Em minha mente a imagem de Ivy aparece, isso me deixou um pouco mais calmo.

O que essa garota está fazendo comigo?

***

– Nós não fazemos ideia de absolutamente nada! Nem quem pode ser, nem

Suspeitos. – Ruby diz andando de um lado para o outro no meu escritório, já estava

no galpão e ouvindo essa mulher falar e falar. – Mas você não acha que a Katrina

pode estar envolvida? – Olho para ela.

– Eu dei-a uma quantia gorda de dinheiro, e ela bem em sonhos se atreveria em abrir

a porra da boca dela! – Digo bebendo meu whisky. – Não faria.

– Tem certeza? – Ruby me olha desafiadora. – É só uma questão de tempo que essa

desgraçada seduza seus seguranças e tenha a confiança deles num instante! – Diz

e fico calado. – Vigilância a mais não custa nada. – Fala a loira e sai da minha sala

me deixando sozinho.

Eu dou razões para Ruby desconfiar da Katrina, essa mulher pode ser perigosa até

mesmo de longe, eu não gosto de vê-la e muito menos ter ela perto do meu filho, mas

isso não importa no momento.

Agora eu só quero saber sobre uma mulher, que trabalha na minha empresa. Pego

meu celular e disco o número do meu detective particular, seu número chama e fico

impaciente quando ele não atende, retorno a chamada e atende.

– Foder em paz ninguém pode?"- Pergunta sarcástico e oiço um gemido. – Em que

posso ajudar? – Oiço outros gemidos, só que desta vez mais altos.

– Quero que investigue alguém. – Digo

– Quem? – Ele solta um suspiro. – Homem ou mulher? – Pergunta.

– Uhum – Murmurei. – Mulher, ela trabalha na minha empresa. – Falo e ele sussurra um "ok" e desliga.

Olho para o conteúdo alcoólico na minha mão rio, em breve eu teria Ivy como

MINHA, só uma questão de tempo.


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