𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶

Epílogo

ARES

Acordo sentindo Ivy se mexendo na cama sem parar, ela geme de dor com as mãos na barriga. Acendo o abajur vendo seu rosto se contorcendo em dor.

— Ahh..Ela aperta o lençol com força. Fico preocupado, suas mãos estão na barriga.

— Amor! Querida tudo bem? — Pergunto desesperado. —O que faço?- Ela olha para mim com os olhos marejados.

— Está doendo! — Diz com voz fraca e geme de dor. Sinto o colchão molhado e olho para baixo, a bolsa estourou. — Ela vai nascer, nossa Ava vai nascer! — Fala com um leve sorriso no rosto mesmo com dor. — As coisas dela estão na bolsa amor no quarto da neném...

— Me levanto rapidamente saindo do quarto, pego na bolsa branca que tinha as coisas arrumadas. Não acredito que minha Ava está para nascer, minha pequena está para vir ao mundo. Corro rapidamente vendo Ivy tentando se levantar da cama, ajudo ela ficando em pé. Ela pede para que eu levasse algumas roupas para lhe vestir, assim o faço também me vestindo com uma roupa um pouco formal. Pego Ivy no colo apoiando a bolsa branca no ombro, Ivy sorri para mim.

— Vai ficar tudo bem amor! — Beijo sua testa suada. Em meio de tanta correria Simone acorda, ela me ajuda a colocar Ivy confortavelmente no carro. — Cuide de Sam está bem? Quando ela nascer vou ligar-lhe! — Entro no carro, Simone faz uma breve oração e dirijo até o hospital. Saio do carro com Ivy no meu colo e corro até a entrada do hospital.

Não está muito cheio devido ao horário. Avisto enfermeiros que vieram até mim com uma maçã, coloquei Ivy na maca. Ela olhou para mim apertando os olhos com força.

— Vai ficar tudo bem querida! — Digo beijando sua testa, correndo no mesmo ritmo que os enfermeiros. Não me deixaram entrar na sala de parto, também porque estava mais nervoso e poderia atrapalhar. Apenas fiquei parado andando de um lado para o outro no imenso corredor do hospital.

***

Se antes eu estava nervoso, não é como agora. O médico me parabeniza pela bebé ter nascido saudável e com um bom peso. Mas agora estou eu aqui receoso e nervoso para pegar minha filha no colo.

— Ares, se aproxime! — Ivy pede gesticulando para que eu chegasse mais perto. Estamos no quarto do bebé e Ivy, depois do parto que levou duas horas. Ela foi levada para o quarto e descansou um pouco. As nove alguns amigos vieram vê-la a ela e Ava. Encheram a bebé de tanto carinho e presentes, Sam ficou bobinho ao ver sua irmãzinha no colo da mãe. Agora estamos só nós em família aproveitando nosso momento, mas eu estou com medo, medo de deixar Ava cair no chão.

— Papai. — Sam me chama com as mãozinhas, olho para ele apreensivo. Ivy olhou para mim com o pacotinho rosa nos braços.

— Venha Ares! — Ivy me chama com a mão. — Venha ver nossa filha amor! — Diz sorrindo. Me aproximo ainda receoso deles. Ivy me dá espaço para que eu sentasse na cama, estendeu os braços me passando a bebé nos meios braços. Olho para Ivy que tinha um sorriso radiante nos lábios. — É a nossa menina! — Fala tocando minha bochecha, uma lágrima escorre pelo meu rosto. Eu estou emocionado. Muito emocionado.

— Irmãzinha...— Sam diz beijando a testa enrugada da bebé. Meu filho sorri para mim e depois olha para a bebé brincando com seus dedinhos rosinha que os mexia lentamente.

— Eu te amo Ivy! — Falo olhando para ela. — Obrigado. — Ela sorri me inclino para poder beijar seus lábios, Ivy morde levemente rindo.

— Te amo muito Ares! — Diz olhando para Ava no meu colo com carinho.

Não esperava que um simples contrato poderia me proporcionar a felicidade que estou sentindo agora, não esperava que isso acontecesse, porém estou aqui. Com uma família, com a mulher que a propôs em amamentar meu filho e ser minha esposa por contrato sendo a mãe da minha filha.