9-Capítulo

36.7K 2.4K 12
                                    

IVY CARTER

Eu estou tão envergonhada, não conseguia nem olhar para a cara do CEO. Sinceramente aceitei ele ter me levado para casa por educação e também porque estava tarde. Não costumava voltar sozinha e também, esperava encontrar Ivan naquele horário.

– Tudo bem? – Steve me pergunta com voz rouca, ele estava vestindo uma calça pijama. – Você já vai? – Se senta no sofá me encarando.

– Sim, já vou. – Digo. – Se cuide está? – Vou até ele, dou um beijo na sua bochecha. – Vai sair depois da faculdade? – Pergunto, hoje como é sexta-feira talvez,

só talvez Steve vá sair com seus amigos para alguma boate da cidade. – Quero ser avisada. – Digo.

– Eu não sei. – Mexe os ombros sorrindo sapeca. – Vai depender do meu humor. – Fala.

– Está bom, vou indo ...se cuide. – Digo e vou até a porta.

Saio do meu apartamento entrando no elevador onde um homem vestido com um sobretudo preto, ele olhou para mim discretamente, mas desviou. O elevador para na recepção e saio, me sinto sendo observada, mas ignoro. Vou até a calçada vendo um táxi a espera, deve ser Ivan, vou até o táxi e vejo ele mexendo no celular distraído.

– Oi. – Digo o assustando. – Me desculpe, não queria assustá-lo. – Ele sorri para mim.

– Hey. Bom dia. – Ele diz e abre a porta do carro, entro. – Como você está? – Pergunta ligando o carro.

– Estou bem e você? – Sorrio. – Dormiu bem? – Ele me olha pelo espelho e sorri.

– Estou bem e também dormi bem. – Diz gentil.

Continuamos conversando até chegar á empresa, desci do táxi me despedindo de Ivan trocamos de números quando conversávamos, talvez seria bom manter a amizade com ele.

Entro no hall da empresa e vejo Sonya conversando com um homem, ela sorri para mim, mas sua atenção volta para o homem. Vejo que são cinco e meia, hoje cheguei um pouco mais cedo que o normal. Entro no elevador e vou até meu andar, vejo que ainda não tinha chegado quase ninguém, só a garota ruiva que fica no canto.

– Olá. – Digo a garota que sorriu tímida. – Como você está? – Pergunto, eu nunca falei com ela não por querer, mas por não saber o que dizer para ela.

– Estou bem e você? – Ela olhou para mim seus olhos são negros, muito lindos.

– Estou bem querida. – Me sendo na minha mesa, ligo meu computador e vejo os e-mails entrando. Que comece o trabalho.

***

Já era quase meio dia e quarenta e cinco, a empresa estava um pouco

movimentada, mas nada importante ia acontecer. Hoje não vi Ares, não sei por que

estou pensando nisso.

– Oi. – Oiço uma voz que reconheço bem perto de mim. Me viro e Ares estava

sorrindo de canto para mim. – Como você está? – Pergunta.

– B-Bem.... você...digo Senhor? – Gaguejo, meu Deus estou tão nervosa. – Vou continuar com o t-trabalho...– Sussurro envergonhada. Ele ri de leve e sai me deixando sozinha.

Deus! Que vergonha!

Meu rosto está ardendo agora.

Eu sei!

Mei sai do escritório de Christoph com a cara emburrada.

– Filho da mãe! – Xinga indo até sua mesa, joga a pasta preta na mesa e bufa cruzando os braços. – Não fez um bom trabalho Mei...você deve prestar atenção Mei... Mei... Mei... Mei! – Ela imita a voz de Christoph me fazendo rir.

– Nem vou perguntar o que aconteceu. – Falo mexendo no meu computador. – Melhor a gente ir almoçar. – Olho para ela.

– Melhor mesmo, ou vou entrar naquela sala e fazer besteira. – Fala se levantando. – Ou melhor! – Sorri de forma sapeca. – Merda! – Diz e rio indo até o elevador.

𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora