ARES
Não sabia o que fazer naquele momento!
Olho para meu filho que dormia tranquilamente chupando seu dedinho. Passo minha mão em sua bochecha gordinha fazendo carinho. Meu filho nasceu a algumas semanas, acho que duas, não lembro. Estava tão preocupado com sua condição no momento, que não me lembrava do dia do seu nascimento.
Um péssimo pai. Eu sei!
Ele precisava urgentemente de ser amamentando com o leite de uma mulher pós o leite artificial que eu estava dando a ele não tinha proteínas suficiente para seu crescimento. Nem as doações que recebia no hospital, eram suficientes.
Sam tem que crescer forte e saudável, eu não sei onde encontrar uma mulher que produz leite, mas que não tivesse filho, precisava pelo menos achar uma. A "mãe" do meu filho está bem longe dele, aquela vagabunda tentou me trair passando informações sobre meu gangue para a gangue rival. Eu sendo um homem de pouca paciência apenas esperei meu filho nascer e a fiz sumir, não a matei pós implorou miseravelmente por sua vida e a deixei viva.
Foi burrice, eu sei! Mas não me preocupo com isso agora.
Suspiro e saio do quarto do meu filho, desço as escadas indo até a grande sala de estar me sento no enorme sofá branco e macio.
– Senhor? – Escuto a voz de Daniel atrás de mim. – Tem um minuto? – Pergunta parando na minha frente.
– Fale! – Digo cruzando as pernas enquanto meus braços estavam esticados sobre o sofá. – Espero que seja algo bom. – Sussurro.
– É! Meu Senhor. – Daniel diz e eu levanto a sobrancelha esperando ele falar. – Como o seu filho precisa de ser amamentado com leite de uma mulher. Eu pensei que pudéssemos procurar mulheres jovens que, possivelmente podem ter essa doença, galactorreia. É uma doença que algumas mulheres têm de produzir leite sem ter filhos. – O moreno diz e eu sorrio de canto. – Comecei procurando, mas não achei estou pensando em procurar na empresa. Talvez tenha algumas. É só uma possibilidade.
– Você acha que na minha empresa pode haver mulheres assim? – Pergunto, não que não fosse possível, só uma dúvida. Já que faz meses que não piso naquele lugar. – Se você quiser mesmo procurar esteja à vontade. Faça seu trabalho. – Digo firme. – Agora saia! – Digo e ele se curva saindo imediatamente me deixando sozinho na sala. Olho para o retracto no canto da sala, onde eu estava com a "mãe" do meu filho.
Reviro os olhos! Por que aquilo estava aqui ainda?
– SIMONE!! – Grito e ouço passos se aproximando. A mulher de idade me encara preocupada, eu não gostava nem um pouco de pessoas se preocupando comigo muito menos Simone, ela já tem coisas para fazer e se preocupar comigo é perda de tempo. – Jogue aquela coisa fora. – Aponto o retracto e ela concorda, indo pegar no retracto.
– Mas alguma coisa meu filho? – Pergunta com o porta-retracto na mão. – Quer o almoço? Já está pronto! – Fala.
– Não! – Digo e ela acena saindo para á cozinha. Me levanto do sofá e vou até meu quarto, precisava relaxar um pouco.
Tiro minhas roupas revelando meu corpo cheio de tatuagens. Sorrio de canto olhando para o meu próprio reflexo, não posso negar a mim mesmo que sou sexy, isso não. Entro na box ligando o chuveiro, a água fria descia pelo meu corpo lentamente me deixando arrepiado. Fecho meus olhos jogando minha cabeça para trás, preciso de uma solução. Quero meu filho bem, com nada lhe faltando. Preciso de uma mulher para o amamentar, urgentemente!
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𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶
RomanceIvy Carter mulher de vinte e dois anos. Ela trabalha em uma empresa famosa na cidade de New York. Ivy com seus quinze anos descobriu que sofre de galactorreia,uma doença que faz mulheres sem filhos produzirem leite. Ares um gângster! Possui trinta e...