4-Capítulo

39.3K 2.7K 72
                                    

IVY CARTER

A empresa está um caos, todos correndo daqui para ali com papéis e mais papéis

nas mãos. O que me deixava irritada é Silvie gritando de um lado para o outro, já estava me dando dores de cabeça.

– IVY!! – Grita meu nome se aproximando da minha mesa, eu estava agrafando os documentos restantes sobre os assuntos que seriam tratados na reunião. Ela bateu as mãos decoradas com as unhas grandes e pintadas de vermelho na minha mesa, meu copinho de lápis caiu no chão.

– Quero que vá a sala de reunião comigo, assim que o Senhor Ares chegar! –Fala autoritária e concordo. Não queria nem pensar no contrário sobre o que ela acabou de dizer, eu estava morrendo de fome. Fui acordada por Steve que disse que meu alarme não parava de tocar ás

quatro da manhã, Silvie me fez chegar aqui ás cinco horas em ponto!

Nem tempo para tomar café tive tempo pós tinha que cumprir com o horário.

– Seu copinho. – Mei sorri para mim guardando o objecto ao lado do meu computador. – Já está quase na hora. – Olhou para seu relógio de pulso e depois

para o elevador, que se abriu saindo Christoph com a habitual cara séria.

– Na minha sala agora Mei! – Disse sem nem dar ''Bom dia" para nós. – Seja flexível

sua incompetente!! – Exclamou. A japonesa revira os olhos, pega sua agenda e vai até a sala do Blade.

***

A reunião estava prestes a começar e o CEO não tinha chegado ainda.

– Eles ainda não chegaram? – Fala Silvie com a voz falsamente calma ao telefone

com Sonya, como nós estávamos com outros sócios da empresa tinha que se mostrar ser uma pessoa com paciência e muita calma, coisa que os irmãos Blade não têm.

– Senhorita Blade? – Um senhor de idade a chamou e ela o encarou. – Se ele não comparecer dentro de cinco minutos, cancelamos o contrato! – Diz sério.

– Eu quem cancelaria, já que foram vocês que pediram pareceria. – Uma voz rouca preenche a sala quase vazia de reuniões. – Bom dia a todos! – Cumprimenta.

Seu corpo é alto e ficou completamente perfeito naquele terno preto, seus cabelos negros e brilhantes pelo gel que o deixou para trás e olhos azuis completamente frios e sem brilho algum.

Mas o que eu estou fazendo?! É o CEO!

– Bom! Mesmo eu pedindo ou não pareceria não fecharia contrato se atrasasse! –Falou o senhor rudemente. – Atrasado ou não, estou na minha empresa! – O CEO disse e vi Mei segurando o riso.

– Vamos começar? – Pergunta e Silvie só falta babar para cima do homem, ele é bonito não posso negar, mas essa obsessão dela pelo homem, chega a ser preocupante.

A reunião começou e eu fico tirando notas juntamente com Mei sobre os pontos mais

importantes, me sinto sendo observada. Olho para onde vem esse olhar tão penetrante e vejo o CEO me encarando, mas depois desvia.

– Ele te encarou! – Mei disse sorrindo maliciosamente. – Quer te pegar, nossa CEO! – Sussurra.

– Pare de falar besteiras. – Digo revirando os olhos. – E vamos trabalhar. – Disfarçando o rubor nas minhas bochechas abaixo minha cabeça, ela riu e continuamos o trabalho. Vez ou outra eu sinto seu olhar sobre mim, mas tentava ignorar a qualquer custo, não posso me desconcertar no trabalho.

Quando a reunião terminou todos suspiram cansados.

– Velho chato do caralho! – Uma mulher de cabelos loiros resmunga. – Parece que não sabe fazer um acordo sem perguntas estúpidas! – Diz irritada.

– Você que não tem paciência. – O CEO fala. – Mas já acabou. – Ele me olha, mas depois desvia com um sorriso de canto. Abano minha cabeça e vou até onde Silvie está conversando com seu irmão.

– Senhorita! – Chamei-a. – O relatório. – Digo e ela me encara por alguns instantes

mas depois desvia sua atenção para atrás de mim, com certeza está olhando o CEO, mas eu sinto o olhar daquele homem queimando nas minhas costas. Sinto um líquido molhar meu peito e aperto os olhos com força, minha sorte é por não ter vestido uma roupa de tecido leve, senão já teria molhado.

– Com licença Senhores! – Digo me afastando deles. Passo pelo CEO e a mulher

que estão parados perto da porta, meu braço esbarra na moça que me encara. – Perdão foi sem querer. – Digo e ela sorri.

– Tudo bem apressadinha. – Ela fala e coro. O CEO olha para mim e depois para os meus peitos.

Será que ele viu alguma coisa?

Ignoro esse pensamento e saio da sala de reuniões indo rapidamente para o banheiro feminino, precisava esvaziar meus peitos.

𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora