𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶

48-Capítulo

ARES

— Com licença? — Escuto a voz de Ivy e a porta sendo aberta. Ela está com Sam no colo e sorri para mim. — Quer passear um pouco? — Pergunta se aproximando da mesa.

— Onde vocês querem ir? — Pergunto, levantando-me da mesa. Beijo sua testa e a de Sam, que se estica pedindo meu colo. — Pode escolher! — Falo.

— Pode ser um parque? — Sugere e eu aceno que sim. Dou um selinho em seus lábios e saio do escritório com Sam em meus braços.

***

Toca uma música animada na rádio do carro. Ivy canta baixinho enquanto Sam solta alguns resmungos, tentando cantar. Sorrio com a cena, essa é a família que eu sempre quis ter. Dirijo até o parque, não era tão longe do centro da cidade, mas era muito calmo

Um carro nos seguia, era Joseph, um dos meus seguranças. Não podia sair sem saber que Luigi está na cidade com a vagabunda da Katrina, é melhor prevenir qualquer incidente. Estaciono o carro em um lugar vago do outro lado da rua, em frente ao parque. Descemos do carro, Sam está no colo da mãe, sorrindo bobinho e olhando para o novo ambiente com curiosidade. Nunca levei meu bebé para passeios, era mais seguro ficar em casa

— Chegamos, meu amor — Ivy diz, beijando as bochechas gordinhas de Sam. — É um lindo lugar nê? Você gostou, meu amor? — Pergunta para ele que resmunga.

— Vamos entrar? — Pergunto, colocando meus óculos escuros. Ela acena e coloco minha mão em suas costas, guiando-a para dentro do parque. Escolhemos um lugar um pouco afastado, sentamos em um banquinho observando algumas árvores no parque.

— É tranquilo aqui... — Ivy fala sorrindo, pegando os bracinhos de Sam e balançando-os. — Não é, meu bebé? — Diz, beijando o nariz do nosso filho.

Nosso filho!

Soa bem pensar desse jeito. Escolhi a pessoa certa para ser a mãe do meu filho. Eu sinceramente vi essa mulher e estava decidido que seria a mãe do meu filho, não conseguia tirar ela da minha cabeça, todos meus pensamentos se resumiam em Ivy. Eu estou apaixonado por essa garota

— Ivy? — Chamo ela que me encara sorrindo, seu lindo sorriso e leve brilho nos olhos. Não há como não me apaixonar por essa mulher. — Eu quero te dizer algo, querida. — Toco sua mão. Ela coloca Sam sentado em seu colo, passando o braço ao redor do corpinho para que não caísse

— Pode falar, amor! — Sorri.

Amor! Eu adoro ouvir isso dela. Ivy me chamando de amor deixa meu coração acelerado.

— Eu... — Me sinto nervoso, minhas mãos estão suando, minha respiração levemente ofegante.

— Está tudo bem Ares? — Pergunta preocupada. Não falo nada, toco em seu rosto colando nossos lábios em um beijo delicado. Ivy retribui, passando a mão pequena na minha nuca. O ar faz falta e nos separamos.

— Eu te amo! — Digo sorrindo. Ela olha nos meus olhos, fazendo carinho em meu maxilar.

— Também te amo, Ares! — Me rouba um selinho tímido.