ARES
Ivy está mais calma agora, ligo para casa perguntando se àqueles duas já tinham ido embora, mas Simone disse que ainda estavam lá
Peço a ela que cuidasse do Sam, é possível que a qualquer momento que a louca da Katrina dê uma de querer fazer papel de mãe e faça alguma coisa.
Estou começando a me arrepender de ter deixado ela viva!
Que merda!
A porta é aberta e Ruby entra na minha sala com um semblante neutro, algo aconteceu.
— Preciso de você, Ares! — diz Ruby, séria. — As coisas estão fugindo do controle! — Fala, e olho para ela atento.
— Como assim? — Olho para ela. — O que está acontecendo? — Pergunto.
— Luigi... ele está... — Antes mesmo que ela terminasse de falar, Silvie entra na minha sala. Sinceramente, tenho vontade de dar um belo tiro no meio da sua testa.
— Preciso entregar isso ao senhor urgentemente! — Fala. Fuzilo ela com o olhar. — Estou interrompendo alguma reunião importante? — Pergunta
— O que acha? — Ruby diz, sarcástica.
— Bom... eu só queria mesmo entregar esses documentos! — Coloca o envelope na minha mesa. — Com licença! — Diz, e vai até a porta, saindo.
— Insuportável! — Ruby grunhi. — Como eu ia falando... Luigi está matando os nossos soldados que estão na Itália. — Olho para ela, incrédulo.
— Como assim matar? Eles tiveram alguma ordem de invadir o território dele? — Pergunto, irritado. Não tem motivos para ele fazer isso, a não ser que eu tenha dado a ordem de invadirem seu território.
Aquele filho da puta!
— O que vamos fazer? — Ruby pergunta, preocupada. — Até agora ele ainda não teve nenhum contacto com Katrina! — Fala. — Mas acho que a qualquer momento ele possa fazer isso, já que ela ainda está na sua casa! — Revira os olhos. — Mande essa vaca pastar, Ares! — Resmunga.
— Vou fazer isso! — Digo. — Leve Ivy para casa, vou tratar alguns assuntos! — Digo, me levantando da cadeira. Ruby acena e também se levanta. Saímos da minha sala. Olho de relance para Ivy, que está concentrada no computador. Entro no elevador, descendo para ir embora.
***
— Eu não sei como ajudar você! — diz Fernández, sério. — Não posso fazer nada! — Fala.
— Eu sei que pode! — Recruto. Eu só preciso que ele diga "sim" e tudo estará feito. A única coisa que posso fazer para acabar com Luigi é recorrer ao seu irmão mais velho, Fernández! Sei de muita coisa sobre essa família. Fernández é um traficante, temos alguns negócios juntos, e por vezes ele me ajuda como eu também
— Ele é mais esperto que eu, Ares! Não entende! — Fala, impaciente. — Não posso fazer nada... — murmura, tragando o cigarro.
— Ele está ameaçando pegar meu filho com a ajuda da minha ex-mulher! — Digo, também sem paciência. Ele me olha surpreso.
— Katrina voltou? — Pergunta. Seu tom de voz está diferente, mas ignoro isso.
— Essa vadia está me criando dores de cabeça! — Falo, passando a mão na minha têmpora. — Me ajude a acabar com seu irmão e aí você consegue seu lugar por direito! — Falo.
— Já sei qual é o meu lugar, Ares! — Fala. — Acabar com Luigi só vai me deixar satisfeito. Mas meu lugar como capô da Gangue Italiana eu não quero, por isso eu neguei! — Fala, tragando. Joga o cigarro no cinzeiro e solta a fumaça no meu rosto. — Mas eu lhe ajudo! Se você me der algo em troca! — Sorri ladino.
— Feito! — Murmuro.
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𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶
RomanceIvy Carter mulher de vinte e dois anos. Ela trabalha em uma empresa famosa na cidade de New York. Ivy com seus quinze anos descobriu que sofre de galactorreia,uma doença que faz mulheres sem filhos produzirem leite. Ares um gângster! Possui trinta e...