42-Capítulo

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ARES

Ivy está mais calma agora, ligo para casa perguntando se àqueles duas já tinham ido embora, mas Simone disse que ainda estavam lá

Peço a ela que cuidasse do Sam, é possível que a qualquer momento que a louca da Katrina dê uma de querer fazer papel de mãe e faça alguma coisa.

Estou começando a me arrepender de ter deixado ela viva!

Que merda!

A porta é aberta e Ruby entra na minha sala com um semblante neutro, algo aconteceu.

— Preciso de você, Ares! — diz Ruby, séria. — As coisas estão fugindo do controle! — Fala, e olho para ela atento.

— Como assim? — Olho para ela. — O que está acontecendo? — Pergunto.

— Luigi... ele está... — Antes mesmo que ela terminasse de falar, Silvie entra na minha sala. Sinceramente, tenho vontade de dar um belo tiro no meio da sua testa.

— Preciso entregar isso ao senhor urgentemente! — Fala. Fuzilo ela com o olhar. — Estou interrompendo alguma reunião importante? — Pergunta

— O que acha? — Ruby diz, sarcástica.

— Bom... eu só queria mesmo entregar esses documentos! — Coloca o envelope na minha mesa. — Com licença! — Diz, e vai até a porta, saindo.

— Insuportável! — Ruby grunhi. — Como eu ia falando... Luigi está matando os nossos soldados que estão na Itália. — Olho para ela, incrédulo.

— Como assim matar? Eles tiveram alguma ordem de invadir o território dele? — Pergunto, irritado. Não tem motivos para ele fazer isso, a não ser que eu tenha dado a ordem de invadirem seu território.

Aquele filho da puta!

— O que vamos fazer? — Ruby pergunta, preocupada. — Até agora ele ainda não teve nenhum contacto com Katrina! — Fala. — Mas acho que a qualquer momento ele possa fazer isso, já que ela ainda está na sua casa! — Revira os olhos. — Mande essa vaca pastar, Ares! — Resmunga.

— Vou fazer isso! — Digo. — Leve Ivy para casa, vou tratar alguns assuntos! — Digo, me levantando da cadeira. Ruby acena e também se levanta. Saímos da minha sala. Olho de relance para Ivy, que está concentrada no computador. Entro no elevador, descendo para ir embora.

***

— Eu não sei como ajudar você! — diz Fernández, sério. — Não posso fazer nada! — Fala.

— Eu sei que pode! — Recruto. Eu só preciso que ele diga "sim" e tudo estará feito. A única coisa que posso fazer para acabar com Luigi é recorrer ao seu irmão mais velho, Fernández! Sei de muita coisa sobre essa família. Fernández é um traficante, temos alguns negócios juntos, e por vezes ele me ajuda como eu também

— Ele é mais esperto que eu, Ares! Não entende! — Fala, impaciente. — Não posso fazer nada... — murmura, tragando o cigarro.

— Ele está ameaçando pegar meu filho com a ajuda da minha ex-mulher! — Digo, também sem paciência. Ele me olha surpreso.

— Katrina voltou? — Pergunta. Seu tom de voz está diferente, mas ignoro isso.

— Essa vadia está me criando dores de cabeça! — Falo, passando a mão na minha têmpora. — Me ajude a acabar com seu irmão e aí você consegue seu lugar por direito! — Falo.

— Já sei qual é o meu lugar, Ares! — Fala. — Acabar com Luigi só vai me deixar satisfeito. Mas meu lugar como capô da Gangue Italiana eu não quero, por isso eu neguei! — Fala, tragando. Joga o cigarro no cinzeiro e solta a fumaça no meu rosto. — Mas eu lhe ajudo! Se você me der algo em troca! — Sorri ladino.

— Feito! — Murmuro.

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