53-Capítulo

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ARES

Depois da declaração que tive com Ivy no quarto do nosso filho, tudo estava bem.

Queimei o contrato e as cópias, me livrei de tudo!

Agora tenho Ivy só para mim, como minha esposa

— Não acredito nisso! — Fala Ruby entrando no meu escritório. — Que história é essa? — Pergunta, se sentando na cadeira a frente da mesa.

— Boa tarde! — Digo sem olhá-la provavelmente ela está fazendo bico. — Como está? — Pergunto.

— Não me faça de boba! — Diz cruzando os braços assim que olho para ela. — Se livrou dos contratos mesmo? — Diz me olhando séria.

— Ela disse que não o quer, quer ser minha esposa sem contrato nem nada! — Falo. — Mas também... isso daria um grande problema com Katrina se descobrisse! — Ela revira os olhos jogando a pasta marrom na mesa.

— Ela está sumida! — Diz bocejando. — E não tem nenhum movimento estranho. Luigi na Itália e Fernández ainda está nos ajudando. Quer conversar com ele? — Olha para mim e aceno. Depois da última vez que conversamos com Fernández isso faz três semanas, não o via e nem tinha conversado com ele por telefone. Estava mais focado na minha família. Ivy estava cada dia mais linda e Sam crescendo saudável.

— Vamos! — Digo me levantando. Ela sorri para mim e saímos do escritório juntos. Passamos pela mesa das meninas onde vi Silvie conversando com Ivy e Mei corada assim que Ruby piscou para si.

— O que há entre vocês duas? — Pergunto entrando no elevador, clico no botão para descer e ela ri.

— Nada demais? — Fala ainda mantendo o sorriso no rosto. Reviro os olhos abanando os ombros.

***

— Boa tarde! — Ruby diz assim que Fernández abre a porta do apartamento. — Podemos entrar? — Pergunta, ele dá espaço e entramos. Apontou para o sofá e nos sentamos.

— Alguma novidade? — Ruby pergunta e ele suspira. Pelo visto as coisas não estão sendo fáceis para ele.

— Luigi quer vir a Nova York! Não sei quando, mas ele está decidido e parece ter mais ajuda! — Fala olhando para mim. — Ares, aumente a segurança da sua casa, e principalmente da sua esposa e filhos! — Fala olhando para mim. Ele estava estranho, seus olhos se fechavam lentamente e abriam-se preguiçosamente. Se levanta do sofá parando na minha frente. — Luigi quer me matar... — Antes mesmo De terminar de falar, Fernández foi atingido por um tiro no meio da testa. Seu corpo cai por cima de mim. Ruby tira a arma da jaqueta apontando para a janela de onde veio o tiro, foi silencioso e também a janela e cortinas estavam abertas. Consegui ver o homem do outro lado do prédio arrumando as suas coisas.

— Ligue para Daniel! — Falo afastando o corpo desfalecido de Fernández, o deitando no sofá. Saímos do apartamento deixando a porta encostada. Ruby está falando com Daniel. Luigi é um covarde.

Grande filho da puta!

Matar o próprio irmão?

É sério!

— Ele não deve ter fugido para longe! — Ruby diz descarregando a arma. — ALI! — Gritou vendo o homem vestido com roupas pretas correndo para longe. Corremos atrás dele passando por várias pessoas vez ou outra empurrando elas. O mal de viver em Nova York é esse, ruas movimentadas.

O homem entra no beco, aponto para o outro beco e Ruby foi por ele, estava perto dele. Tiro minha arma atirando nele o acertando na perna de raspão, mas ele não desistia, ainda corria.

Saímos do beco, ele deixa rastros de sangue por onde passava, um carro bateu em seu corpo e caiu no chão. Tentando se levantar, escuto o som de uma arma atirando e acertar seu ombro.... É Ruby!

— Desgraçado! — Ruby diz irritada ajeitando seus cabelos.

— Senhor? — Daniel sai do carro. — Uma equipe médica levou o corpo de Fernández e a polícia está no apartamento! — Fala olhando para mim. Meus olhos não saem daquele verme deitado no chão.

— Leve-o até o galpão! — Digo sério. — Ruby, vem comigo! — Falo entrando no carro que Daniel veio com ele. Ligo e dirijo até a empresa, preciso manter Ivy em segurança

— Ligue para a recepção e procure saber se a Ivy saiu ou não! — Falo apertando minhas mãos no volante!

𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora