19-Capítulo

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IVY CARTER

O jantar correu muito bem, sem contar com os olhares nada discretos que Ares me

lançava. Juro que tentava não corar, mas era impossível.

Sinto algo molhar meu vestido olho para baixo e vejo que são meus peitos.

Droga!

Entro em pânico quando as narinas de Ares de mexem, espero que Ares não tenha

notado. Me levanto rapidamente da cadeira o fazendo se assustar um pouco.

– Está tudo bem? – Pergunta se levantando também, Ares tocou meu no meu braço e

eu gemi fraco. – Ivy... – Me olhou preocupado.

– E-Eu... preciso ir ao banheiro! – Peço e ele concorda.

Ares me guiou até o banheiro, sempre me perguntando se eu estava bem ou não. Quando chegamos ao

banheiro entrei rapidamente encostando na pia de mármore olhando meu reflexo no

espelho, meus peitos estão doendo e muito. Tiro minha bombinha da bolsa e desço

as alças do meu vestido, meus mamilos estão tão rígidos que chegam a doer. Coloco

a bombinha no mamilo avermelhado do peito esquerdo e começo a tirar o leite, faço

de tudo para não gemer alto, talvez só talvez, Ares esteja do lado de fora me

esperando.

Termino de tirar todo leite dos dois peitos e lavo meu rosto que está suado, isso dói

e muito. Limpo minhas mãos com a toalha descartável que tem no banheiro, ajeito

meu vestido e pego na minha bolsa para sair do banheiro, abro a porta vendo Ares parado encostado na parede com os braços cruzados ele olha para mim e caminha

em passos largos tocando meus ombros com suas mãos grandes e frias.

– Está tudo bem Ivy? – Pergunta preocupado me analisando. – Quer ir para casa? – Ele

procura meus olhos, juro que não tive coragem de o encarar de volta. Estou tão

envergonhada com o que acabou de acontecer.

– Quero...– Digo baixinho. Ares concorda, tira seu paletó passando-o pelos meus

ombros. Agradeço baixinho por ainda estar envergonhado. Ares me leva para fora do

restaurante depois de pagar a conta, abre a porta do carro e entro de cabeça baixa

coloco o cinto de segurança, ele faz o mesmo assim que entra no carro.

***

O trajecto até o prédio do meu apartamento foi silencioso, eu não falei absolutamente

nada por ainda estar muito envergonhado e Ares entendeu minha situação por isso

não insistiu muito em falar comigo.

– Está bem? – Refez a pergunta e assenti. – Quer que eu lhe acompanhe até seu

apartamento? – Olha para mim e pela primeira vez desde que entrei no carro quando

estávamos voltando o olhei nos olhos.

– Não... muito obrigada pelo jantar e por me acompanhar... – Falo tímida sentindo

meu rosto arder. – Boa noite...– Me inclino e dou um beijo em sua bochecha. Saio

rapidamente de seu carro, cumprimento o porteiro e a recepcionista do hall. O

elevador não demora a descer e entro clicando o botão do meu andaras portas de

metal se abrem e saio do elevador indo até a porta do meu apartamento.

Vejo que as luzes estão todas apagadas assim que abro a porta, Steve deve estar

dormindo. Vou até meu quarto e tiro o paletó de Ares que cobria meus ombros, na

segunda feira eu o devolveria. Cansada tiro meu vestido e o jogo na poltrona perto

da janela juntamente com o paletó, me deito na cama só com a única peça de roupa

no meu corpo, minha calcinha. Cubro meu corpo com o lençol e adormeço

rapidamente.

𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora