IVY CARTER
O jantar correu muito bem, sem contar com os olhares nada discretos que Ares me
lançava. Juro que tentava não corar, mas era impossível.
Sinto algo molhar meu vestido olho para baixo e vejo que são meus peitos.
Droga!
Entro em pânico quando as narinas de Ares de mexem, espero que Ares não tenha
notado. Me levanto rapidamente da cadeira o fazendo se assustar um pouco.
– Está tudo bem? – Pergunta se levantando também, Ares tocou meu no meu braço e
eu gemi fraco. – Ivy... – Me olhou preocupado.
– E-Eu... preciso ir ao banheiro! – Peço e ele concorda.
Ares me guiou até o banheiro, sempre me perguntando se eu estava bem ou não. Quando chegamos ao
banheiro entrei rapidamente encostando na pia de mármore olhando meu reflexo no
espelho, meus peitos estão doendo e muito. Tiro minha bombinha da bolsa e desço
as alças do meu vestido, meus mamilos estão tão rígidos que chegam a doer. Coloco
a bombinha no mamilo avermelhado do peito esquerdo e começo a tirar o leite, faço
de tudo para não gemer alto, talvez só talvez, Ares esteja do lado de fora me
esperando.
Termino de tirar todo leite dos dois peitos e lavo meu rosto que está suado, isso dói
e muito. Limpo minhas mãos com a toalha descartável que tem no banheiro, ajeito
meu vestido e pego na minha bolsa para sair do banheiro, abro a porta vendo Ares parado encostado na parede com os braços cruzados ele olha para mim e caminha
em passos largos tocando meus ombros com suas mãos grandes e frias.
– Está tudo bem Ivy? – Pergunta preocupado me analisando. – Quer ir para casa? – Ele
procura meus olhos, juro que não tive coragem de o encarar de volta. Estou tão
envergonhada com o que acabou de acontecer.
– Quero...– Digo baixinho. Ares concorda, tira seu paletó passando-o pelos meus
ombros. Agradeço baixinho por ainda estar envergonhado. Ares me leva para fora do
restaurante depois de pagar a conta, abre a porta do carro e entro de cabeça baixa
coloco o cinto de segurança, ele faz o mesmo assim que entra no carro.
***
O trajecto até o prédio do meu apartamento foi silencioso, eu não falei absolutamente
nada por ainda estar muito envergonhado e Ares entendeu minha situação por isso
não insistiu muito em falar comigo.
– Está bem? – Refez a pergunta e assenti. – Quer que eu lhe acompanhe até seu
apartamento? – Olha para mim e pela primeira vez desde que entrei no carro quando
estávamos voltando o olhei nos olhos.
– Não... muito obrigada pelo jantar e por me acompanhar... – Falo tímida sentindo
meu rosto arder. – Boa noite...– Me inclino e dou um beijo em sua bochecha. Saio
rapidamente de seu carro, cumprimento o porteiro e a recepcionista do hall. O
elevador não demora a descer e entro clicando o botão do meu andaras portas de
metal se abrem e saio do elevador indo até a porta do meu apartamento.
Vejo que as luzes estão todas apagadas assim que abro a porta, Steve deve estar
dormindo. Vou até meu quarto e tiro o paletó de Ares que cobria meus ombros, na
segunda feira eu o devolveria. Cansada tiro meu vestido e o jogo na poltrona perto
da janela juntamente com o paletó, me deito na cama só com a única peça de roupa
no meu corpo, minha calcinha. Cubro meu corpo com o lençol e adormeço
rapidamente.
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𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶
RomanceIvy Carter mulher de vinte e dois anos. Ela trabalha em uma empresa famosa na cidade de New York. Ivy com seus quinze anos descobriu que sofre de galactorreia,uma doença que faz mulheres sem filhos produzirem leite. Ares um gângster! Possui trinta e...