16-Capítulo

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ARES

O contrato

Escrevo esse contrato para Ivy Carter, mulher de vinte e dois anos funcionária da

empresa Ares Corps.

O contrato trará benefícios se for aceite, um deles seria ter acesso a todos os bens a

mim pertencentes, ter acesso a cada acção da empresa e afins.

(...)

O contrato é duradouro de dois anos, se assim acabar Ivy Carter tem o direito de

reclamar por bens meus que serão devidamente entregues a ela.

(...)

Assinatura do juiz: Alexandre Payne.

Assinatura: Ares.

Ivy leu o contrato inteiro sem acreditar, seus olhos estão arregalados e ela parece

assustada.

– Então? – Olho para ela atentamente, cada reacção sua. – Você aceita? – Pergunto.

– Senhor Ares, eu... – Ela parecia incerta em responder, olhou para o papel em suas mãos e depois para mim. – Eu agradeço a ajuda que me deu ontem, realmente não saberia o que fazer se Steve não saísse da delegacia. – Diz ela séria me encarando com seus lindos olhos verdes. – Eu aceito o contrato como uma forma de retribuir a ajuda, Senhor! – Ela fala me olhando nos olhos, por alguns instantes não vi timidez alguma ou insegurança. Ela estava decidida.

– Eu também terei benefícios com esse contrato, Ivy, e você também. – Digo sério. – Então não ficaria contente se aceitasse o contrato como uma obrigação por eu tê-la ajudado. – Falo e a menor baixa a cabeça.

– Me desculpe, não quis interpretar desse modo. – Diz corada. Eu adoro ver seu rosto corado. Ela olha para mim, depois para o contrato. – Peço uma caneta, por favor. – Sorri timidamente. Entrego a caneta para ela que não demora em assinar.

– Muito obrigado! Está me ajudando bastante. – Falo. Ela me encarava confusa. – Não precisará saber agora, tudo bem? – Digo sorrindo. Ivy cora e baixa a cabeça.

– Agora eu tenho que ir, Senhor Ares. – Se levanta da cadeira. – Tenha uma boa tarde, com licença. – Diz indo até a porta, mas a paro antes que abra a porta.

– Você se mudará para minha casa daqui a duas semanas. – Ela me olha desconfiada. – Não se preocupe, vai ter um quarto só para ti lhe esperando. – Sorrio. – E também gostaria de marcar alguns jantares juntos para nos conhecermos melhor. – Falo.

– Pode ser, Senhor Ares. – Ela sorri, seu rosto está rosado, os olhos verdes brilhando. – Quanto à minha mudança, eu vou pensar. Não quero que pessoas fiquem falando mal de mim na empresa! Então daqui a um mês ou dois eu posso me mudar para sua casa. – Ela diz e bufo.

Pessoas não têm nada a ver com o que acontece ou deixa de acontecer nas nossas vidas. Mas ela tem razão, vou fazer isso por ela.

– Tudo bem! – Digo sorrindo, ou é impressão minha ou estou sorrindo muito hoje. Devo estar feliz? Feliz por Ivy ser minha? Só falta a aliança em seu dedo, mas isso não importa. – Podemos jantar hoje? Passo para buscar você em sua casa às sete horas. – Pergunto, olhando para ela que acena com a cabeça positivamente e sai da sala me deixando sozinho.

Sorrio me sentando na cadeira, olho para o contrato que tem a assinatura de Ivy por baixo da minha. Finalmente a tinha como minha!

𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora