IVY CARTER
Finalmente saio da empresa resmungando sobre minha miserável vida com Mei e Sonya. O dia hoje foi bem puxado e exaustivo, ouvir os gritos de Silvie é tão insuportável.
– Temos uma reunião com o CEO da empresa amanhã. – Sonya informa. – Não é muito importante assim pelo meu ponto de vista, mas Silvie o quer amanhã. – Diz.
– Eu acho que ela gosta do CEO. – Mei fala revisando os olhos. – É tão óbvio o jeito que ela o olha. Da última vez ela o encarava como se fosse um pedaço de carne, mas foi ignorada com sucesso. – A japonesa ri. Eu não me seguro juntamente com Sonya rimos, não dava para imaginar minha chefe fazendo isso.
– Nossa! – Rio. – Talvez era antes de trabalhar aqui. – Digo e ela concorda. Continuando nossa caminhada pela calçada jogando conversa fora, quando sinto meu peito doer e gemo franzindo a testa pela dor aguda que senti.
– Está tudo bem Ivy? – Mei me encara preocupada, tocando meu ombro. Concordo mas ela olha para Sonya que suspira. – Chame um táxi Sonya. – Pede e assim foi andando mais a frente.
– Seus peitos, estão vazando... – Diz a morena abrindo sua bolsa e tira um casaco entregando. Ela era a única pessoa depois de Steve meu amigo, que sabiam que eu produzo leite. Comecei muito nova aos meus quinze anos, fiquei muito assustada até que decidi fazer tratamento. A médica que cuidou de mim até completar os meus dezoito anos, tinha dito que não poderia tratar pós correria risco de vida. Então deixei como está passando dias doando leite para hospitais aos bebés que não poderiam ter de suas mães ou para jogar fora mesmo, não perdia e nem ganhava nada.
O táxi chegou e me despeço das meninas com um beijo na bochecha de cada uma, quando entro no táxi arregalo os olhos ao ver Ivan.
– Boa noite Ivy, conscidência não? – Ele ri levemente. – Como você está? – Pergunta com os olhos focados na estrada.
– Bem e você? – Sorrio. – É bom voltar a ver-te Ivan. – Digo e ele ri.
– Também estou bem. – Sorri. – Estou feliz por voltar a ver-te, talvez possa ser minha cliente fixa. – Ele fala humorado. – Como foi o trabalho? – Pergunta.
– Eu adoraria ser uma cliente fixa, seria óptimo. Não ficaria muito tempo esperando outro táxi. – Digo. – O trabalho foi cansativo, mas estou bem. – Ele sorri concordando com a cabeça.
A trajectória inteira até o prédio onde moro foi repleta de conversas aleatórias e risadas pelas piadas do Ivan. Ele parou o carro no prédio onde ficava meu apartamento.
– Você mora em que andar? – Pergunta e o encaro confusa. – Só estou curioso. – Diz.
– No segundo andar. – Falo abrindo a porta do carro e saio. – Até amanhã! – Me despeço dele, vou até o portão. Saúdo o porteiro. O elevador desce e entro nele, tinha poucas pessoas, me remexo desconfortável por conta da dor que sentia no momento, meus peitos vazavam muito que chegava a ser insuportável.
Saio do elevador rapidamente quando para no meu andar, procuro a minha chave, abro a porta e fecho com força fazendo um barulho alto.
– O que foi mulher! – Steve diz assustado saindo da cozinha com um copo de
água. – Querida...Seus peitos! – Ele me olha.
– Eu sei, vou tirar está bom? – Falo forçando um sorriso. – Se eu não voltar estarei dormindo. Estou muito cansada e amanhã tenho que acordar muito cedo, temos uma reunião importante na empresa parece que o CEO vai aparecer por lá. – Digo caminhando até o meu quarto, Steve mexe os ombros e se joga no sofá da pequena sala de estar.
Corro até o banheiro e pego na bombinha para poder tirar o leite, rosno de dor fechando os olhos com força, isso dói e muito. Assim que termino de tirar nos dois peitos, tiro minha roupa e tomo um banho quente, muito cansada apenas visto minha calcinha preta e um blusão. Me jogo na cama cobrindo meu corpo com o edredom macio adormecendo.
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𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶
RomanceIvy Carter mulher de vinte e dois anos. Ela trabalha em uma empresa famosa na cidade de New York. Ivy com seus quinze anos descobriu que sofre de galactorreia,uma doença que faz mulheres sem filhos produzirem leite. Ares um gângster! Possui trinta e...