𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶

64-Capítulo

IVY CARTER

Meu corpo dói, mas não muito como antes. Assim que acordei Ares veio ajudar-me a ficar confortável na cama de hospital.

Não me lembro de muito coisa que aconteceu.

— Você está bem? — Pergunto para Ares que me olha confuso. — Meu me lembro de Ivan estar apontando uma arma para você e depois apaguei! — Digo, ele se aproxima da cama e faz carinho no meu rosto com um leve sorriso.

— Estou bem querida! — Sorri para mim, leva a outra mão até minha barriga e faz carinho. — E vocês? Estão bem? — Olha para mim e sorrio nervosa, desviando o olhar. — Não precisa esconder eu já sei! — Diz.

— Desculpe! — Falo sentindo meus olhos marejados. — Me desculpe Ares! — Peço.

— Está tudo amor. É a melhor notícia que eu poderia receber, mesmo não vindo de você! — Fala sorrindo, olho para ele e fungo.

— Você não está zangado? — Digo receosa.

— Porque eu estaria? — Ri levemente. — Você está carregando um filho meu Ivy! Beija minha testa.

— Eu te amo! — Digo o puxando para a abraçá-lo ele ri, fazendo carinho nas minhas costas.

— Também te amo! — Fala perto do meu ouvido, me fazendo arrepiar. A porta é aberta e um homem alto passa por ela com jaleco branco e prancheta na mão.

— Pelo visto está acordada! — Diz sorrindo ao me ver a acordada. Ele tem um sorriso atraente, seus olhos são âmbar e os cabelos castanhos escuros. Sinto o olhar penetrante de Ares sobre mim, com certeza sentindo ciúmes por eu olhar demais para o médico. — Vou examiná-la! — Pedi espaço para Ares que cedeu. O médico olhou para o soro e depois o meu braço, fez-me algumas perguntas e então saiu do quarto, não antes de sorrir para mim. Vejo Ares se jogando no sofá bufando.

— Está bem amor! — Pergunto me segurando para não rir. Ele está tão fofo com as bochechas levemente vermelhas e as pupilas dilatadas. — Ciúmes? — Ele olha para mim como se eu estivesse louca.

— Não preciso sentir ciúmes sabendo que és minha e está carregando um filho meu! — "- Sua voz sai rouca e arrastada. — Não mesmo! — "- Diz e rio alto passando a mão na barriga.

— Oh meu bebesse papai é ciumento! — "- Falo olhando para minha barriga e depois para Ares que tem um leve sorriso nos lábios.

***

Ficamos no hospital por duas semanas até que eu estivesse melhor. Ter que lidar com um Ares ciumento não foi fácil, ouvir seus resmungos sobre o médico italiano ficar perto de mim o tempo todo foi engraçado. Agora estávamos no jacto voltando para New York, minha barriga está um pouquinho grandinha, meio redonda, mas não muito.

Algumas memórias da noite que fugia com Ivan passaram na minha mente, será que é verdade?

Que Ares é um gângster

— Ares? — O chamo, ele olha para mim deixando o tablet na mesinha que nos separava. — Podemos conversar? — Peço e ele acena.

— Pode falar querida! — Olha atentamente para mim.

— O que Ivan disse é verdade? — Ele suspira. — Você é mesmo gângster? — Pergunto. Ele olha para o lado depois para mim.