17-Capítulo

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IVY CARTER

Não acredito que fiz aquilo, sério mesmo.

Por que eu fiz isso? Mas tudo bem não tem como voltar atrás, o que está feito está

feito!

– Pára de bater o pé! – Mei diz me olhando. – O que aconteceu na sala do CEO? Ele fez alguma coisa com você? – Pergunta.

– Não! Não aconteceu nada, só estávamos conversando sobre ontem! – Digo. – Ivan está demorando muito! – Falo olhando para o meu celular. Conversei com Ivan alguns minutos atrás, ele disse que chegaria rápido para vir me buscar. Estávamos criando uma amizade muito linda, eu e ele. Gostava de conversar com Ivan sempre que voltava do trabalho, temos várias coisas em comum e isso me deixa animada, pois posso conversar com ele sobre qualquer coisa.

– Você está conversando muito com esse Ivan. – Mei me olha desconfiada. – Está acontecendo alguma coisa que eu não saiba? – Estreita os olhos.

– Não! – Digo abanando minhas mãos negando. – Conversamos apenas com isso, temos várias coisas em comum. – Digo e Mei ri.

– Que legal. É bom ver você fazer novos amigos. – Ela sorri. Um táxi veio e levou Mei, fico esperando alguns minutos e Ivan chega. Entro no táxi beijando a bochecha dele que cora.

– Tudo bem? – Pergunto colocando o cinto de segurança.

– Estou sim e você? – Sorri timidamente. – Como foi o trabalho? – Pergunta sorrindo enquanto dirigia até minha casa. – Você parece animada! Aconteceu alguma coisa? – Me olha pelo retrovisor. Eu não sei também por que estou animada, talvez pelo jantar que terei com meu chefe.

– Nada! Estou animada por ver você nesse fim de semana, pensei que não trabalhava hoje. – Digo. Ele coça a nuca e sorri. – Você não trabalha? Desculpe, eu não queria atrapalhar seu dia de descanso. – Falo tocando seu ombro.

– Não se preocupe, tudo bem. – Diz parando na entrada do meu prédio. – Se quiser que eu te leve para casa todos os dias, menos domingo, eu levo! – Ivan diz sério e coro.

– Não queria te atrapalhar, Ivan, sério, me desculpe. – Falo e ele sorri, estica o braço para fazer carinho em minha bochecha. – Me desculpe.

– Está tudo bem. – Olha para mim sorrindo. – Tenha um bom descanso, Ivy. – Diz e se inclina beijando minha bochecha. Corada, saio do carro, cumprimento o porteiro. Quando chego no meu apartamento vejo Steve sentado no sofá comendo pipoca, enquanto assiste a um filme, ele parecia entediado.

– Tudo bem? – Pergunto indo até a cozinha, pego um copo e encho de água.

– Tudo bem sim. – Ele responde. – Chegaram flores para você, Ivy! – Steve diz da sala de estar. – Deixei-as no seu quarto! – Grita da sala, já que eu estou indo para o meu quarto. Abro a porta e vejo um buquê de rosas vermelhas e brancas (minhas favoritas) na cama, pego o buquê e cheiro as flores. Elas têm o cheiro de Ares! Como eu sei? Não sei!

Vejo um bilhete no meio das flores e abro para ler.

"Espero que essas flores te ajudem a se acalmar depois do que aconteceu hoje. Estarei te esperando na calçada, fique pronta na hora e não se atrase, senhorita Carter!

Ares."

Isso pareceu mais uma ordem do que um pedido. Rio baixinho e guardo as rosas no vaso que tinha no canto da cómoda. Me sinto molhada e olho para meus peitos que estão vazando. Logo hoje?! Sério mesmo? Preciso esvaziá-los para não passar vergonha essa noite.

𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora