𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶

21-Capítulo

IVY CARTER

Hoje chego um pouco mais tarde que o meu habitual, normalmente eu chego aqui às

cinco ou seis e meia da manhã. Mas hoje acordei um pouco tarde.

Motivo? Tive um sonho com Senhor Ares. Eu juro que nunca tive um sonho erótico com

alguém, mas logo que foi com esse homem eu deixei continuar. Guardo minhas coisas na minha mesa e tiro o paletó passado e bem dobrado da minha bolsa, preciso deixar isso no escritório do CEO antes mesmo que Silvie me chame e me deixe sem mais tempo para nada. Vou até a sala e abro a porta, suspiro aliviada por ver que não tem ninguém na sala.

Caminho até a mesa e deixo o paletó no canto ao lado do computador, me viro lata ir

embora, mas bato em um corpo alto.

– Bom dia... – A voz de Ares me arrepia e coro, tento dar passos para trás mas

tropeço, só não caio no chão porque o CEO me segura pela cintura com firmeza.

Seu toque me fez suspirar e ele pareceu notar isso já que sorriu de canto. Ares me

ergue pelos quadris me deixando sentada em sua mesa, meus olhos estão nos seus.

– O que faz aqui? – Pergunta com o rosto próximo do meu. Minha respiração já

estava irregulada e ofegante. – A essa hora? – Roça seus lábios nos meus, seus

dedos estão apertando a pele da minha cintura, ele me olha como se pedisse

permissão e fecho os olhos.eu também quero isso!

Ele cola nossos lábios em um selinho delicado, mas que vira um beijo intenso e com

puxões de cabelo. Sua mão está na minha nuca arranhando, meus dedos apertavam

o tecido de seu terno caro. Gemo quando sinto sua língua na minha boca, isso é tão

gostoso!

Ares morde meu lábio inferior me fazendo arfar, nos separamos por falta de ar.

– Quero sempre fazer isso! – Diz perto do meu ouvido, suas mãos grandes faziam

carinho na minha cintura. – Ivy...– Ele geme meu nome e volta a beijar-me.

Sinto minhas pernas bambas, era demais. Não acredito que estou ficando excitada

com um beijo, mas é tão intenso. Ares parece ser alguém bruto já que ele não

poupavam meus lábios de jeito nenhum.

Empurro ele de leve para poder respirar.

– Preciso ir...– Digo olhando seus olhos azuis, eu não queria ir. Nós dois sabíamos

bem disse. – Preciso trabalhar! – Falo.

– Tudo bem! – Ares beija minha testa com carinho e tira uma caixinha de veludo do

bolsa de seu terno. – Eu queria dar-lhe isso no nosso jantar, mas esqueci ontem. –

Abre a caixa revelando um anel bem bonito e delicado, tinha um diamante em

formato de coração muito fofo.

– É Lindo! – Falo olhando para o anel.

– Ele é seu! – Diz tirando o anel da caixinha e colocando no meu dedo anelar. – Por

mim você estaria usando um desse, assim como e meu! – Ares diz sério e rio.

– Eu ainda acho um pouco cedo. – Digo e ele bufa. – Podemos marcar mais jantares

para nós conhecermos melhor! – Ele concorda me beijando.

– Por mim ... Tudo bem. – Diz apertando minhas coxas me fazendo suspirar, o toque

de Ares é tão bom, tão quente.