ARES
Finalmente esse inferno de reunião acabou, eu não suporto isso nem um pouco. Me deixa estressado e com uma raiva inexplicável que acabo fazendo besteiras. Mas algo me fez mudar completamente de ideia de fazer besteiras, quando entrei na sala e vi aquela mulher de rosto angelical e cabelos castanhos no canto da sala perto de uma outra garota que parecia japonesa. O homem que queria fechar contrato com minha empresa era tão irritante que senti vontade de matá-lo ali mesmo, mas me segurei.
Vez ou outra olhava para a mulher no canto e ela também me olhava, seus olhos são verdes muito lindos. Não me importava se meu olhar estava deixando ela tímida ou desconfortável, sei muito bem que meu olhar pode intimidar às vezes, mas agora, todos já devem saber que aquela garota é minha!
Minha garota!
– Eu quero ir para casa. – Ruby diz com um bico nos lábios. – Ares! Vamos almoçar
juntos? – Pergunta, mas minha atenção está em uma outra coisa.
– Claro! – Digo sem dar importância. A garota de cabelos castanhos fala algo para Silvie que me encara, será que ela falou algo sobre mim?
Não!
Parece que não falou, Silvie continua me olhando, mas eu ignoro, essa mulher é irritante, um pé no saco.
Minha garota passa apressada de onde nós estávamos parados, seu cheiro é tão doce, como de um bebé. Só de pensar nisso imagino ela com meu Sam nos braços. Ela esbarra em Ruby e se desculpa, olho para seus peitos um pouquinho grandes, mas desvio minha atenção para seu rosto belo.
Ela pede licença e sai.
– É tão adorável. – Ruby diz sorrindo maliciosamente. – Vou pegar. – Me encara.
– Não tente, ela já é minha. – Digo sério. – E cá entre nós, sei que só poderia querer casos de uma noite, mas eu não. – Olho para seus olhos azuis e brilhantes, ela ri. – Eu quero algo mais! – Digo sério. Ruby levanta as mãos em rendição e rio baixinho.
– Está bom! – Ela diz. – Depois me diz como foi seu possível encontro com ela. – Diz e olha para o lado, vendo a japonesa arrumar alguns papéis que estão por cima da grande mesa. Enquanto isso eu vou tentar a sorte com aquela ali. – E me deixa sozinho. Silvie e o irritante do irmão se aproximam de mim com sorrisos falsos. Eu não preciso esconder a ninguém que não gosto deles, não tenho nada a perder.
– Como está Ares! – Silvie pergunta, seu sorriso é sedutor isso me fez quase vomitar. A encaro sério.
– É Senhor Ares! – Digo e seu sorriso morre. – Estou bem e não me importo em saber se estão ou não. – Falo e saio da sala. Passo para a mesa de secretários da empresa e vejo Ivy sentada em sua mesa, me aproximo sem que ela perceba e sorrio. Ela é tão linda concentrada.
– Oi. – Digo e ela dá um pulinho de susto. – Me desculpe! – Peço, e olha eu não me desculpo para qualquer um, mas para essa mulher eu até lambo o chão.
– Oi. – Ela sussurra bem baixinho. – Como o Senhor está? Precisa de alguma coisa? – Pergunta.
– Não preciso! – Digo encarando seus olhos verdes. Claro que eu preciso e é dela que eu preciso. – Só estou passeando pela empresa, fiquei tanto tempo sem aparecer aqui por causa do meu filho. Vejo que até temos novos funcionários. – Eu não falo a respeito do meu filho a ninguém, mas para aquela garota eu sinto que posso falar tudo.
Um novo sentimento preenche o meu peito.
– Qual seu nome? – Pergunto. – Gostei de conversar contigo, mesmo por pouco tempo. –Assumo, realmente gostei de conversar com ela.
A garota corou, mas sorriu.
– Sou Ivy! – Diz, como se eu não soubesse, já que tem um crachá na blusa dela. – E o Senhor? – Pergunta me olhando.
– Sou Ares! O CEO da empresa. – Digo, ela arregala os olhos, achei graça suas bochechas ficarem coradas.
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𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶
RomanceIvy Carter mulher de vinte e dois anos. Ela trabalha em uma empresa famosa na cidade de New York. Ivy com seus quinze anos descobriu que sofre de galactorreia,uma doença que faz mulheres sem filhos produzirem leite. Ares um gângster! Possui trinta e...