IVY CARTER
— Você está bem? — pergunta Mei, olhando para mim. Ela parecia preocupada. Estávamos no restaurante almoçando.
— Mei... Eu acho... — Não conseguia achar palavras para dizer realmente como estou me sentindo. — Ares... — Murmuro.
— O que ele fez? — Seu semblante é super preocupado. — Fala, Ivy! — diz séria.
— A mãe do Sam voltou. — Falo, e ela arregala os olhos. — Estou muito incomodada com a presença dessa mulher, Mei! — Murmuro. — Não deveria me sentir assim, eu e Ares não temos nada sério, é só um contrato! — Falo. Mei me olha com atenção, sua mão segura a minha por cima da mesa.
— Ivy... Eu sei que você está confusa no momento, mas já parou para pensar que você estaria apaixonada? — diz, me fazendo arregalar os olhos. Eu, apaixonada por Ares? — Não tem outras palavras, Ivy. Você está incomodada com a volta da mãe do Sam, como se ela fosse ocupar o lugar que perdeu, entende? Mas isso não será possível porque o bebé se acostumou contigo e Ares parece te querer por perto como ninguém! — Fala, sorrindo.
— Eu... — Não tinha o que falar, minha boca abria e fechava, mas nenhuma palavra ou som saía.
— Tens o tempo para reflectir sobre... — A japonesa sorri, e voltamos a comer.
***
Depois do almoço, voltamos para a empresa, continuando com o trabalho.
— Ivy... — A voz de Silvie me chama. Olho para ela, que faz um sinal para que eu a siga até sua sala. São quatro da tarde, e durante a manhã inteira eu não a vi. Me levanto da minha mesa e vou até sua sala. — Boa tarde! — Diz.
— Boa tarde, senhorita Blade! — Digo formalmente. Silvie me observa por breves segundos, mas depois abana a cabeça. — Precisará dos documentos agora? Não terminei de revisá-los! — Falo.
— Preciso sim. Mas pode... entregue-me quando terminar de revisá-los. — Fala, ligando o computador. — É tudo, pode ir. — Diz. Me retiro da sua sala, caminho até minha mesa, me sento abrindo a pasta onde tinham os documentos para revisar no computador. Sinto uma mão tocar meu ombro. Ergo meu olhar, vendo Ares me olhando. Seus olhos estão escuros e intensos, quase me intimidando
— Minha sala, por favor. — Diz com a voz rouca. Minha vontade de negar é maior, mas não posso. Aqui ele é meu chefe.
— Sim, senhor! — Aceno com a cabeça. Mei me olha confusa, retribuo seu olhar, indo até a porta da sala do CEO. Bato e recebo sua permissão para entrar. Ares está em pé, encostado na grande mesa de vidro, com um copo de água nas mãos.
— Precisa de alguma coisa, senhor? — Pergunto. Ares sorri de canto e deixa o copo de água na mesa de vidro. Se aproxima de mim em passos firmes, ficando na minha frente.
— Você sabe o que eu preciso... — Antes mesmo que eu falasse alguma coisa, leva suas grandes mãos até minha cintura e sua boca devora a minha. A língua de Ares está lutando com a minha por espaço, e eu cedo a ele. Sempre iria ceder a ele. Suas mãos me apertavam contra seu corpo, gemo após sentir uma mordida no meu lábio inferior. Nos afastamos por falta de ar. Ares ri levemente. — Não saia de casa daquela forma, fiquei preocupado. — Acaricia meu rosto. Sua testa está franzida, é notável a sua preocupação.
— Tudo bem..., mas... — Quero dizer mesmo que a presença daquelas duas me incomoda e muito, mas sei que ele vai rir de mim e dizer que é ciúmes.
Droga!
— Eu não quero ver aquelas duas em nossa casa, Ares! Estou falando sério! — Digo séria. Ele sorri de canto e beija minha mão onde tinha o anel.
— Claro, querida! — Beija minha testa, e sorrio. Assim espero, não quero voltar e encontrá-las ali. É minha casa! Não quero parecer possessiva, mas... droga! Ares é casado comigo, mesmo que por contrato, e aquelas mulheres têm que aceitar!
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𝑶 𝑪𝑶𝑵𝑻𝑹𝑨𝑻𝑶
RomanceIvy Carter mulher de vinte e dois anos. Ela trabalha em uma empresa famosa na cidade de New York. Ivy com seus quinze anos descobriu que sofre de galactorreia,uma doença que faz mulheres sem filhos produzirem leite. Ares um gângster! Possui trinta e...