Capítulo 22

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IAN NARRANDO...

Preso... Priscilla me colocou na cadeia. Eu fiquei com tanto ódio dela por isso. Atrapalhou todos os meus planos de pedir dinheiro em troca do divórcio. Pedi para falar com ela e meu advogado me instruiu a assinar depois da conversa, eu estava acabado, eu ia perder minha empresa que eu tanto amava, eu ia perder minha liberdade porque eu realmente fiz tudo aquilo que eu era acusado e eu não tinha como provar o contrário e seria preso muito em breve. Se eu recusasse a assinar tudo ficaria muito pior para mim. Eu fiquei 30 dias preso numa cela especial eu não tinha convívio com outros presos para minha segurança. Eu não via a hora de sair. Uma semana antes de sair minha mãe foi me ver ela disse que falou com a Priscilla que se desculpou e eu me senti muito mal pela minha mãe. Quando ela ia me contar algo a hora da visita acabou. No dia da minha saída meu advogado estava me esperando, eu estava louco por um banho no meu banheiro usar minhas roupas comer comida de verdade. Eu assinei tudo que eu tinha para assinar e ele estava me esperando do lado de fora. Antes de sair um dos prisioneiros que ficava na cela ao lado falou que era pra eu tomar cuidado e andar direito que se eu caísse lá de novo eu não teria direito a cela especial e seria o inferno na terra. Eu sai depois de passar por seis portões e pude finalmente ver a luz do sol e respirar ar puro. Meu advogado me esperava encostado no carro.

XX: Vamos?

Eu: Vamos, preciso de um banho de duas horas e comida de verdade. – entrei no carro dele e ele entrou também. – Eu posso ir para o meu apartamento ou ela está lá?

XX: Ela deixou o apartamento a muito tempo. Ela tirou os pertences dela e se mudou. Reforçando que não pode chegar perto dela, nem da empresa dela.

Eu: Eu sei. – chegamos no meu prédio.

XX: Não deve ter nada ai, vou buscar algo pra você comer.

Eu: Obrigado. – ele me deu a chave e eu subi. Entrei no meu quarto tomei um longo banho, e como era bom tomar banho no meu chuveiro. Fiz barba estava me sentindo limpo. Logo meu advogado voltou algumas sacolas de compras e com marmita para mim. Era hora do almoço. – Muito obrigado doutor Rodrigues.

XX: Por nada. Aqui sua carteira e seus cartões... Isso aqui é seu também. – me deu uma pasta.

Eu: O que é isso?

XX: São os extratos, as promissórias das suas dividas da empresa.

Eu: E porque está me dando isso eu sei que eu devo e vou perder tudo.

XX: Não deve mais. – eu o encarei.

Eu: Como assim?

XX: Ela pagou tudo.

Eu: Ela quem?

XX: Sua ex mulher. Ela pediu para verificar suas dividas e ela quitou todas as dividas, todas as pendências e ainda deixou um fundo de 250 mil para você recomeçar. Mesmo sabendo que você poderá ser preso ainda.

Eu: E o que ela vai querer em troca? Quando terei de pagar de volta?

XX: Ela não quer. Ela só quer que você fique para sempre longe dela, da empresa dela a deixe viver a vida dela em paz.

Eu: Ela só pode ter feito isso pra me humilhar – falei com raiva.

XX: Ian, por favor... – suspirou. – Não está em posição de ser ingrato. No lugar dela, outra pessoa faria tudo para te manter na cadeia até seu julgamento e ela não fez questão disso, e ainda quitou suas dividas sem querer nada em troca. Então por favor... Apenas aceite de bom agrado e toque sua vida. Sua empregada veio ontem limpou todo o apartamento a sua cozinheira volta amanhã. Qualquer coisa me liga.

Eu: Obrigado – ele foi embora. Eu almocei e peguei a pasta, estava tudo quitado, os salários dos meus funcionários em dia e com um dinheiro em conta na empresa. Ela só pode estar querendo me humilhar. – Desgraçada. Me mandar pra cadeia não foi pouco pra você não é? – falei com raiva. – Ainda vou acertar contas com você. 

NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTAOnde histórias criam vida. Descubra agora