20 DE AGOSTO...
Era dia 20 de agosto... mais um mês tinha se passado, Priscilla estava mais animada, a fala dela melhorou 100%. Ela ainda andava devagar, ainda não podia dirigir, a mão dela anda estava um pouco fraca, mas ela trabalhava de casa e já estava mandando em todo mundo. Eu voltei para o meu apartamento, dormia dia sim e dia não em casa, e na casa dela. Estava organizando o meu pedido de casamento. Era quinta feira, eu tinha decidido fazer o pedido na sexta a noite com um jantar romântico. Eu ia pedir num restaurante e já estava conversando com um amigo meu que era dono desse restaurante. A gente já estava combinando tudo. Eu estava no escritório quando meu celular tocou, era da casa da Pri.
Eu: Oi amor? – atendi já animada.
XX: Dona Natalie, é a Helô...
Eu: Helô, está tudo bem? – já fiquei preocupada.
XX: Dona Natalie acho melhor a senhora vir pra cá.
Eu: O que houve? A Priscilla está bem? – me levantei juntando minhas coisas e colocando na bolsa.
XX: A mãe dela está aqui. Chegou agora. Ela não sabe que eu te liguei, mas ela ficou muito nervosa quando abriu a porta ainda mais por terem a deixado entrar no condomínio sem avisar. Achei melhor te avisar.
Eu: Fez bem Helô, eu já estou chegando tá?
XX: Tá... – falei com a minha secretária que eu não voltaria mais aquele dia. Eu sai rapidamente e logo cheguei na casa dela. Quando cheguei na sala as duas estavam sentadas uma num sofá e a outra no outro. Priscilla chorava e a mãe dela também.
Eu: Está tudo bem aqui? – perguntei preocupada. Priscilla levantou a cabeça me encarando.
Pri: Pode nos deixar sozinhas um pouco amor?
Eu: Tem certeza?
Pri: Sim... – sussurrou.
Eu: Tá... Eu estou na cozinha. – fui para a cozinha. – Helô e ai?
Helô: Dona Natalie a Dona Priscilla assustou muito quando ela chegou.
Eu: Ouviu alguma coisa? Elas brigaram?
Helô: Levantaram um pouco a voz, mas não foi uma briga em si. Eu não ouvi nada. Eu só fui até lá levar um café e água, elas já estavam chorando. – fiquei sentada na cozinha com a Helô, logo ouvi um barulho e a mãe da Priscilla gritando.
Patrícia: SOCORRO... ME AJUDEM AQUI... – a gente correu pra sala e a Priscilla estava no chão tendo uma convulsão.
Eu: O que aconteceu? – fiquei assustada e virei a Priscilla de lado tomando cuidado pra que ela não batesse a cabeça. Helô chamava uma ambulância.
Patrícia: Ela estava falando comigo e de repente ela caiu no chão e começou a convulsionar. – falava desesperada. Ela logo parou, abria os olhos, mas não respondia.
Helô: Chegam em cinco minutos... Já liguei na portaria e pedi para liberarem a entrada.
Eu: Amor, fala comigo, pode me ouvir?
Patrícia: Filha, está me escutando? – ela não respondia. A ambulância chegou, a Helô pegou a carteira dela pra mim e eu fui com ela na ambulância. O paramédico me fazia várias perguntas eu respondia, mas não tirava os olhos dela. Logo chegamos ao hospital a levaram para uma sala e eu não podia entrar. A mãe dela chegou em seguida e se sentou. – Alguma novidade?
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NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTA
FanfictionNatalie Kate Smith, 29 anos, empresária, atua no ramo da hotelaria junto com a família a qual não se dá nada bem, inclusive os pais. Seu relacionamento familiar se resume apenas a irmã que é sua advogada na empresa. Acabou de sair de um relacionamen...