Natalie Kate Smith, 29 anos, empresária, atua no ramo da hotelaria junto com a família a qual não se dá nada bem, inclusive os pais. Seu relacionamento familiar se resume apenas a irmã que é sua advogada na empresa. Acabou de sair de um relacionamen...
No dia 20 de janeiro acordei com ela me chamando as 2 da manhã. – Amor... Amor...
Eu: Hum? – resmuguei. Eu estava muito cansada. – O que foi?
Nat: Eu quero morango com nutella...
Eu: O que?
Nat: Morango com nutella. Nossa minha boca salivou agora.
Eu: Amor a gente nem compra nutella nessa casa. – resmunguei.
Nat: Mas eu quero. – fez bico.
Eu: Ai meu Deus... – eu levantei e olhei na geladeira se tinha morango pelo menos. Dei graças a Deus por ter, porque eu não ia encontrar morangos numa loja de conveniência as duas da manhã. Peguei a chave do carro e fui de roupão a uma conveniência ali no Leblon... Tinha um homem de roupão em pé esperando também. – Boa noite...
XX: Boa noite... – uma mulher veio me atender.
XXX: Pois não?
Eu: Me diz que tem nutella? Por favor...
XXX: Temos sim.
Eu: Me dá uma por favor. – ela foi pegar. Outro rapaz veio lá do fundo.
XXX: Aqui senhor o sorvete de abacaxi com coco. E o maracujá vou ficar devendo.
XX: Não encontro isso aqui por perto não?
XXX: Só na feira de manhã.
XX: Ok, obrigado. – suspirou frustrado.
Eu: Desejo de grávida?
XX: Sim. Minha esposa está me enlouquecendo com isso. E é só de madrugada. Hoje ela quer maracujá com sorvete de abacaxi com coco.
Eu: Minha esposa quer morango com nutella. Pelo menos o morango eu tenho em casa. Eu tenho maracujá em casa se quiser posso te dar.
XX: Faria isso por mim?
Eu: Tudo pelas grávidas.
XX: Muito obrigado. Está salvando minha filha de nascer com cara de maracujá. Palavras da minha mulher – rimos. Paguei a Nutella entrei no meu carro e falei pra ele me seguir. Entramos no meu condomínio, ele ficou esperando no carro peguei alguns maracujás coloquei na sacola e dei a ele. – Muito obrigado de verdade.
Eu: Imagina...
XX: Victor...
Eu: Priscilla...
XX: Muito prazer e mais uma vez obrigado.
Eu: Por nada... – ele foi embora. Eu lavei os morangos coloquei num pote peguei uma faca e um prato e levei tudo para o quarto.
Nat: Demorou.
Eu: Estava ajudando um pai desesperado... – contei a ela. Ela comia aquilo com a boca que parecia estar comendo um pedaço do céu e eu estava enjoada de vê-la comer aquilo quase 3 horas da madrugada. Eu voltei a dormir. E não parou por ai. Ela teve mais três desejos durante a semana. Um de lasanha da Sadia, que é horrível por sinal, um de sorvete de morango com batata frita e um de sanduiche de frango e bacon com banana. Eu juro que quase vomitei com esse ultimo e ela comia que até gemia. Dia 25 era nosso aniversário de casamento, estávamos fazendo 1 ano de casadas. Não ia dar para fazer uma viagem então íamos sair para jantar. A acordei com um belo café da manhã na cama, com um buquê de rosas e uma joia. A gente não ia trabalhar nesse dia então saímos, fomos a um SPA, ficamos o dia todo sendo cuidadas. Depois fomos pra casa nos arrumamos e fomos jantar num restaurante bem chique e com uma comida maravilhosa. Reservei uma suíte em um dos hotéis dela pedi uma garrafa de champanhe e um bolinho de morango. – Feliz um ano do dia mais incrível das nossas vidas. Que possamos ter mais 2 e mais 20 e mais 40 anos como esses. – brindamos e eu a beijei – Eu te amo. Muito....
Nat: Feliz um ano cheio de amor e felicidade. Que possamos ter mais 100 desses. Se for ao seu lado eu quero viver tudo isso de novo e de novo e de novo. Eu te amo... – nos beijamos. A gente fez amor a noite toda. A libido da Natalie subiu muito com a gravidez então era um ponto muito positivo nas nossas relações, algo que já era incrível ficou melhor ainda. Passamos a noite lá e fomos embora pouco antes do almoço. No dia 30 de manhã fomos no pré natal a Elisa não colocou pra gente ver na tela porque o sexo do bebe estava muito nítido no exame, nem ia precisar de sexagem fetal. Aquilo me deixou ainda mais ansiosa. Ela colocou num papel e num envelope lacrado pra nós. A única pessoa que saberia seria a Luíza, ela que estava cuidando de como seria nossa descoberta. A gente comprou vestidos numa loja eram do mesmo tecido, azul e rosa, mas não eram iguais. A decoração estava ficando linda, eles chegaram lá em casa no meio da tarde, estava sendo montado no jardim e na minha sala. Era tudo muito lindo. E os nomes seriam Clara ou Noah... Estava tudo lindo, personalizado, estava incrível.
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Nat: Amor está lindo olha isso... – me mostrou um pirulito com os nomes. Era tudo muito bem feito, muito lindo. Parecia ainda mais real que nosso bebe estava pra chegar. Luiza chegou com o balão preto e a minha vontade de furar aquele balão quando ela o posicionou do lado de fora foi gigantesca. Logo os convidados chegaram os garçons iam servindo. Nosso bebê ganhou muita fralda, muita roupinha. As brincadeiras começaram. As pessoas que achavam que era menino escreveram num body de papel azul e colou no quadro e quem achava que era menina escreveram no papel rosa e colocou do outro lado. Todos usavam roupas das cores azul ou rosa e quem estava dividido usavam azul e rosa.
